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20/10/2008 - 20h50

Ao lado de Marina Silva, Marinho pede voto de evangélicos em São Bernardo

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CAMILA NEUMAM
colaboração para a Folha Online

O ex-ministro da Previdência e candidato do PT à Prefeitura de São Bernardo, Luiz Marinho e a senadora Marina Silva (PT-AC) participaram na tarde desta segunda-feira de um debate com lideranças de movimentos evangélicos, de mulheres e ambientalistas, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).

O apoio da comunidade evangélica do município pode trazer vantagem ao candidato na reta final, já que ela representa 22% dos eleitores do município, ou mais de 150 mil pessoas, segundo o MEC (Movimento Evangélico pela Cidadania), da região do ABC.

Durante o ato de campanha, Marinho recebeu apoio de pastores das Igrejas Batista e Assembléia de Deus, entre outras.

A aproximação de Marinho com igrejas evangélicas vem acontecendo desde o início de sua campanha, quando à véspera da corrida eleitoral, o petista chamou lideranças de diferentes movimentos religiosos, inclusive evangélicos, para ajudá-lo a compor um plano de governo específico para suas igrejas.

Com o apoio da senadora e evangélica declarada, e das demais igrejas, Marinho acredita que já possui a simpatia da comunidade. "A comunidade evangélica está conosco. Vamos fazer um governo com todos os segmentos", disse hoje durante o evento.

Liderança do MEC, Epaminondas Gomes, disse que o fator determinante para o apoio à campanha de Marinho foi a abertura do candidato às reivindicações do movimento. "Ele abriu o diálogo que não existia entre o PT e os evangélicos e disse que é contra o aborto", afirmou o religioso.

Marina Silva, no entanto, afirmou que sua participação no encontro não se resume ao caráter religioso, mas de amizade com o ex-ministro. "Vim para dar um abraço e cumprimentar meu amigo Luiz Marinho. Estou aqui tanto na condição de senadora quanto de uma pessoa que tem fé, e eu acho que as igrejas não devem ser partidarizadas. É importante o envolvimento das pessoas que têm fé, assim como das que não têm, e de todas as pessoas" afirmou.

Caixa

No fim do evento, Marinho confirmou que fará um jantar de arrecadação de fundos para a campanha nesta semana. Sem querer entrar em detalhes sobre convidados, preços e local, sua assessoria confirmou que o jantar acontecerá no The Gallery, em São Paulo, na quarta-feira, quando será cobrado R$ 10 mil por cadeira. Questionado se a soma já revelava a preocupação com um caixa pós-eleição, Marinho disse que está apenas precisando de recursos para consolidar a vitória.

"Não estou antecipando nada. Ocorre é que preciso de recursos para obter a vitória. Não sei quantas [cadeiras já foram compradas] porque minha área é de convencimento do eleitor na campanha de rua. Quem cuida disso é a área de captação da campanha", disse.

Comentários dos leitores
Carlos Lobitsky (1644) 20/10/2008 19h37
Carlos Lobitsky (1644) 20/10/2008 19h37
Coitado do Kassab.
Tem medo até mesmo de sua origem.
Por que tanto pudor?
Porque voce precisa tanto se esconder KASSAB?
Porque?
MARTA NOS TREVOSOS, QUE SÓ MENTEM.
sem opinião
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Caro Rui correto seu comentario. Presidente da Republica deve seguir "uma liturgia" pois é uma entidade, nao é uma pessoa assim tem de se comportar como tal. Nao lhe é vedado apoiar A ou B, mas seu posto como mandatario exige cautela e porque nao dizer imparcialidade pois afinal ele foi eleito pra governar o pais, nao um partido politico. O Brasil nao é composto somente de petista e isso ele tem de entender. Em outro comentario seu autor(infelizmente meu xara) fala sobre as penalidades ao Senador Sergio Guerra. Penalidade quem ja deveria ter sofrido era o pessoal do valerioduto, os dos dolares na cueca, os aloprados do dossie apreendido em flat contra os tucanos, o marqueteiro que admitiu ter recebio no exterior por serviços prestados ao PT, os usuarios de cartoes corporativos, etc. Nesses ai a justiça ja deveria ter atuado e punido com rigor pois afinal todos eles cometeram delitos graves. O resto é conversa mole pra boi dormir. sem opinião
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Raimundo Gomes de Oliveira (5) 20/10/2008 15h54
Raimundo Gomes de Oliveira (5) 20/10/2008 15h54
Eu acho que :"Bolsa família e outros que tais; não é nada mais do que compra de voto. Eles dizem que DEM é o partido do atraso e dos coroneis; eu vejo muito mais cornelismo nesta famigerada bolsa família, que a meu ver é um cabresto nestes pobres miseráveis."
Também acho que quem recebe bolsa família e outras esmolas do governo não pode ter o direito de votar; para ;não trocar o voto por este assistencialismo vergolhoso; e, afinal alguem que não é capaz de gerir a própria vida, e prover as próprias nescessidades, que direito pode ter de dizer quem e como deve governar o país?
Já pedi isto à alguns senadores; peço agora aos leitores deste que façam o mesmo; vamos pedir aos deputados federais também, para acabar com esta desgraça, não devemos dar o peixe, e sim a vara e o anzol; ( trabalho) para que todos possam ter dignidade, que é o que realmente importa.
sem opinião
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