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13/02/2003
-
20h46
O governo brasileiro declarou hoje seu pesar pelas mortes nos protestos na Bolívia e disse estar convencido de que o governo e o povo "vão encontrar um caminho de diálogo".
O pronunciamento oficial foi divulgado pelo ministério das Relações Exteriores, acrescentando que o governo brasileiro "acompanha com atenção a situação no país vizinho".
"O governo brasileiro espera que a paz possa ser prontamente restabelecida e que os atuais conflitos se resolvam dentro do respeito às instituições democráticas", acrescentou a declaração.
O número de mortos aumentou hoje para 20 em 24 horas de protestos contra o governo na Bolívia, depois que dois saqueadores foram mortos perto da capital do país andino, La Paz. Ontem, soldados e policiais entraram em confronto diante do palácio presidencial, deixando vários mortos e feridos.
Manifestantes entraram em conflito com soldados em La Paz, depois que milhões de pessoas tomaram as ruas do país em marchas lideradas por sindicatos, e de uma greve de 24 horas para pedir a renúncia do presidente Gonzalo Sanchez de Lozada, 72.
Os conflitos desta semana foram os mais recentes de uma série de violentos protestos contra as políticas do presidente, um grande aliado de Washington no combate ao tráfico de drogas.
Fumaça
Ainda há fumaça saindo das cinzas do ex-Ministério Presidencial e de Desenvolvimento Social, devastado quando manifestantes antigoverno saqueavam o centro histórico da cidade na noite de ontem, queimando prédios públicos.
A maioria dos 10 mil policiais da cidade continuava aquartelada, após o tiroteio com soldados perto do palácio presidencial ontem quando um protesto por melhores salários da polícia saiu fora de controle. Tanques estão agora nas proximidades da principal praça de La Paz.
"A solução é a renúncia do presidente", disse o líder indígena Evo Morales, que concorreu contra Sanchez Lozada pela Presidência no ano passado, em uma rádio local. "A democracia não pode governar com balas de revólver".
As duas novas mortes ocorreram quando soldados abriram fogo contra um grupo de saqueadores na cidade de El Alto, próxima a La Paz.
Com agências internacionais
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Governo brasileiro lamenta mortes na Bolívia
da Folha OnlineO governo brasileiro declarou hoje seu pesar pelas mortes nos protestos na Bolívia e disse estar convencido de que o governo e o povo "vão encontrar um caminho de diálogo".
O pronunciamento oficial foi divulgado pelo ministério das Relações Exteriores, acrescentando que o governo brasileiro "acompanha com atenção a situação no país vizinho".
"O governo brasileiro espera que a paz possa ser prontamente restabelecida e que os atuais conflitos se resolvam dentro do respeito às instituições democráticas", acrescentou a declaração.
O número de mortos aumentou hoje para 20 em 24 horas de protestos contra o governo na Bolívia, depois que dois saqueadores foram mortos perto da capital do país andino, La Paz. Ontem, soldados e policiais entraram em confronto diante do palácio presidencial, deixando vários mortos e feridos.
Manifestantes entraram em conflito com soldados em La Paz, depois que milhões de pessoas tomaram as ruas do país em marchas lideradas por sindicatos, e de uma greve de 24 horas para pedir a renúncia do presidente Gonzalo Sanchez de Lozada, 72.
Os conflitos desta semana foram os mais recentes de uma série de violentos protestos contra as políticas do presidente, um grande aliado de Washington no combate ao tráfico de drogas.
Fumaça
Ainda há fumaça saindo das cinzas do ex-Ministério Presidencial e de Desenvolvimento Social, devastado quando manifestantes antigoverno saqueavam o centro histórico da cidade na noite de ontem, queimando prédios públicos.
A maioria dos 10 mil policiais da cidade continuava aquartelada, após o tiroteio com soldados perto do palácio presidencial ontem quando um protesto por melhores salários da polícia saiu fora de controle. Tanques estão agora nas proximidades da principal praça de La Paz.
"A solução é a renúncia do presidente", disse o líder indígena Evo Morales, que concorreu contra Sanchez Lozada pela Presidência no ano passado, em uma rádio local. "A democracia não pode governar com balas de revólver".
As duas novas mortes ocorreram quando soldados abriram fogo contra um grupo de saqueadores na cidade de El Alto, próxima a La Paz.
Com agências internacionais
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