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17/02/2003
-
18h18
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) responsabilizou indiretamente Fernando Henrique Cardoso pela dívida pública brasileira. Segundo ele, foram os governos anteriores que provocaram essa dívida, que obriga o país a tomar medidas duras agora, como a elevação da meta de superávit primário para 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto).
"A fonte das nossas dores de cabeça é que os governos anteriores se endividaram a cada dia mais, num círculo vicioso de empréstimo novo para pagar dívida velha e juro alto para remunerar credores cada vez mais desconfiados", disse Lula, que participou da abertura dos trabalhos parlamentares.
Ele foi o primeiro presidente eleito pelo voto direto a participar da cerimônia. Tradicionalmente, é o ministro-chefe da Casa Civil quem representa o Executivo na abertura do ano parlamentar.
Para os radicais do PT, que questionam as medidas econômicas do governo e o cumprimento dos contratos assinados com o FMI, Lula avisou que manterá essa linha política.
"A confiança em nossa capacidade de ter uma moeda estável e de cumprir os contratos firmados não pode e não vai ser questionada. Temos de garantir a sustentabilidade da dívida pública, fazendo com grande responsabilidade a transição para um novo modelo de menor endividamento do governo e maior crescimento econômico."
Segundo o presidente, "as medidas duras vão exigir um grande realismo e eficiência redobrada de todos os governantes em relação ao gasto público. Cada centavo de real tem de ser muito bem empregado."
Lula afirmou em seu pronunciamento que todos _governo federal, governos estaduais e municipais, todos os Poderes da República e empresas públicas_ "precisam melhorar a gestão de seus recursos".
"Está na hora de buscarmos a máxima austeridade e eficiência em nossas decisões que envolvem os gastos públicos e também os procedimentos administrativos", disse o presidente.
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No Congresso, Lula culpa governos anteriores pela dívida pública
da Folha OnlineO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) responsabilizou indiretamente Fernando Henrique Cardoso pela dívida pública brasileira. Segundo ele, foram os governos anteriores que provocaram essa dívida, que obriga o país a tomar medidas duras agora, como a elevação da meta de superávit primário para 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto).
"A fonte das nossas dores de cabeça é que os governos anteriores se endividaram a cada dia mais, num círculo vicioso de empréstimo novo para pagar dívida velha e juro alto para remunerar credores cada vez mais desconfiados", disse Lula, que participou da abertura dos trabalhos parlamentares.
Ele foi o primeiro presidente eleito pelo voto direto a participar da cerimônia. Tradicionalmente, é o ministro-chefe da Casa Civil quem representa o Executivo na abertura do ano parlamentar.
Para os radicais do PT, que questionam as medidas econômicas do governo e o cumprimento dos contratos assinados com o FMI, Lula avisou que manterá essa linha política.
"A confiança em nossa capacidade de ter uma moeda estável e de cumprir os contratos firmados não pode e não vai ser questionada. Temos de garantir a sustentabilidade da dívida pública, fazendo com grande responsabilidade a transição para um novo modelo de menor endividamento do governo e maior crescimento econômico."
Segundo o presidente, "as medidas duras vão exigir um grande realismo e eficiência redobrada de todos os governantes em relação ao gasto público. Cada centavo de real tem de ser muito bem empregado."
Lula afirmou em seu pronunciamento que todos _governo federal, governos estaduais e municipais, todos os Poderes da República e empresas públicas_ "precisam melhorar a gestão de seus recursos".
"Está na hora de buscarmos a máxima austeridade e eficiência em nossas decisões que envolvem os gastos públicos e também os procedimentos administrativos", disse o presidente.
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