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Paulinho evita imprensa e participa de cerimônia no Palácio do Planalto
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
No dia em que o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados adiou a votação do parecer que recomendou a cassação do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) --o Paulinho da Força Sindical--, o parlamentar passou parte da tarde no Palácio do Planalto. O pedetista participou de uma cerimônia, na qual estavam presentes vários ministros, como Guido Mantega (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil).
Paulinho se sentou na primeira fileira dos convidados do evento destinado a uma reunião dos ministros com os movimentos sociais.
Pelas manifestações dos integrantes do conselho, a tendência sinalizada é de absolvição na votação que deve ocorrer na próxima semana --o que na prática significa. Após a cerimônia, o deputado evitou dar entrevistas à imprensa.
O deputado é suspeito de desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) e tráfico de influência. Nesta quarta-feira a votação do processo foi adiada por causa do pedido de vista da deputada Solange Amaral (DEM-RJ).
O relator do processo, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), recomendou a perda de mandato de Paulinho. Segundo Piau, foi "montado um esquema fraudulento" com a "participação" do pedetista.
Paulinho é suspeito de envolvimento com um esquema de desvio de verbas no BNDES. O deputado também responde a acusações de fraudes na ONG Meu Guri, administrada por sua mulher.
O deputado foi investigado durante a Operação Santa Tereza, conduzida pela PF, desmontou uma quadrilha supostamente formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES.
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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