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Aliados de Paulinho trabalham para absolvê-lo no Conselho de Ética da Câmara
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GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Aliados do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) vão tentar arquivar no Conselho de Ética da Câmara o processo por quebra de decoro parlamentar no qual o deputado, presidente da Força Sindical, é acusado de desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A Folha Online apurou que os aliados do pedetista pretendem apresentar um voto em separado ao parecer do relator, Paulo Piau (PMDB-MG), que recomendou a cassação do parlamentar.
Integrantes do conselho já sinalizaram que vão tentar arquivar o processo para evitar que o caso chegue ao plenário da Câmara. A estratégia do grupo pró-Paulinho é argumentar que o não há indícios do suposto envolvimento do deputado em fraudes no BNDES, identificadas pela Polícia Federal na Operação Mão de Obra.
A maioria dos integrantes do conselho já sinalizou que votará conta a cassação do pedetista. Apesar de reconhecer a existência de um esquema fraudulento nos empréstimos que envolvem o BNDES, os deputados defendem a tese de que o parlamentar não esteve diretamente envolvido nas denúncias.
"Os deputados reconhecem que há uma máfia nesses empréstimos. Mas os que defendem o Paulinho, dizem que ele não tem nada a ver com isso. Entra aí o espírito de corpo e a vontade de protegê-lo", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
O PSOL ingressou com a representação no conselho contra Paulinho depois dos desdobramentos da Operação Mão de Obra. Alencar disse que espera a cassação do deputado, embora reconheça que Paulinho tem maiores chances de ser absolvido. "Isso não seria novidade para a história desse Conselho de Ética, que é a do arquivamento excessivo de processos", disse Alencar.
Paulinho conta com o apoio de parte da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva --que recebeu o parlamentar esta semana para um jantar em sua residência oficial. Num sinal de que o Palácio do Planalto trabalha pela absolvição do parlamentar, Paulinho também apareceu publicamente em cerimônia na sede do Poder Executivo no dia da apresentação do relatório de Piau.
Relatório
No relatório apresentado ao conselho esta semana, Piau recomendou a cassação por quebra de decoro parlamentar ao afirmar que foi montado um "esquema fraudulento" no BNDES. "A participação do representado [Paulinho] dava-se por meio de outros. A atuação do grupo possibilitou o repasse de recursos", disse o deputado.
Além de ser suspeito de envolvimento com um esquema de desvio de verbas no BNDES, o deputado também responde a acusações de fraudes na ONG Meu Guri, administrada por sua mulher.
Segundo as investigações realizadas pela Polícia Federal, a ONG recebeu R$ 37,5 mil do conselheiro do banco estatal João Pedro Moura, que foi preso sob a acusação de ser um dos principais responsáveis pelo esquema.
A Operação Santa Tereza, conduzida pela PF, desmontou uma quadrilha supostamente formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES. Gravações telefônicas associariam ainda o deputado federal ao esquema de irregularidades.
Leia mais
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- Piau desiste de prorrogar investigação contra Paulinho no Conselho de Ética
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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