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12/02/2009 - 16h19

Jungmann detalha na internet seus gastos com verba indenizatória

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da Folha Online

Em meio às discussões sobre dar maior transparência aos gastos feitos com as verbas indenizatórias, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) disponibilizou na internet (www.rauljungmann.com.br) o detalhamento do uso que fez do dinheiro que recebeu da Câmara em 2009.

"A receita pública implica em publicização dos gastos que provêm de impostos e contribuições. [...] O eleitor/contribuinte tem o direito de saber como foram usados os recursos e nós temos a obrigação de prestar contas", disse o deputado.

A Mesa Diretora da Câmara deve votar na próxima semana uma proposta sobre o assunto. Ainda não há definição se haverá divulgação das notas fiscais apresentadas pelos parlamentares ou será utilizado outra alternativa. A tendência é que a decisão seja válida apenas a partir desta gestão, sem retroagir, o que deixa de fora deputados como o ex-corregedor da Casa Edmar Moreira (DEM-MG).

A partir da nova definição, a Mesa Diretora da Câmara pretende deixar à disposição dos interessados o detalhamento sobre os gastos com a verba indenizatória, não apenas o valor global, como ocorre atualmente. "O nosso objetivo é dar mais transparência [aos gastos]", afirmou Temer. "Como será feito isso depende da proposta a ser apresentada", disse.

O primeiro-secretário da Câmara, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), tem até a próxima terça-feira para apresentar a proposta sobre a divulgação dos gastos com a verba indenizatória.

Para ele, o ideal é que o controle desses gastos seja feito pela Corregedoria Geral da Casa. Atualmente, o Câmara processa cerca de 17.000 notas fiscais por mês, segundo Guerra.

Temer reuniu os integrantes da Mesa exclusivamente para discutir sobre a divulgação dos gastos com verba indenizatória. A reunião durou menos de uma hora.

Na terça-feira, os líderes partidários recuaram na aprovação da proposta, apresentada pelo PSOL, que determina a divulgação das notas fiscais com os gastos da chamada verba indenizatória dos deputados --valor de R$ 15 mil mensais a que os 513 parlamentares têm direito para gastos administrativos, especialmente em seus Estados de origem.

O PSOL apresentou a proposta de divulgar as notas fiscais durante reunião de líderes realizada na presidência da Casa, mas não teve a adesão da maioria dos partidos.

Comentários dos leitores
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Quanta regalia:
Imunidade parlamentar (nunca serão presos,por isto fazem o que querem ,eles não tem medo de nada são pessoas inatingíveis)
Seguro medico vitalício-familiar (fila de hospital é para pobre,eles são políticos com regalias de semi-deuses)
Verba indenizatória (podem gastar a vontade o dinheiro público ,então eles ficam a vontade...é uma maravilha a vida destes porcolíticos.)
Até quando vamos ficar vendo tudo isto sem reagir,somos 190 000 000 de cegos.Já passou da hora de acordarmos e mudar esta situação.
sem opinião
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Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
A verba indenizatória criada pelo Aécio Neves é sempre bom lembrar,é utilizada para regalia dos parlamentares,o nosso dinheiro sendo gasto a bel prazer dos parlamentares....
Até quando vamos ficar vendo tuda esta sacanagem acontecendo sem fazer nada para mudar,está na hora de acordar zé-povinho.
Enquanto isto tem contribuintes morrendo em filas de hospitais....
sem opinião
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Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Parece uma extravagância, mas é uma realidade que chega até à patuléia por conduto do próprio Senado, a casa do dito perdulário com o dinheiero público. Mas, é como ele mesmo diz. É uma fesa com a qual ele tem profundas raízes de identidade. Além do mais leva convidados que gostam de esbanjar o dinheiro do erário que parece, nos dias de hoje, de propriedade do primeiro que lhe põe a mão. Além de tudo, o senador Tuma pode estar pensando que está a queimar os seus últimos fogos de artifício. Mas, não é não. Quem detém o poder por tanto tempo - e a violência da pecúnia fácil -, como o nosso simpático e emotivo tribuno, faz esse tipo de ostentação desnecessária. Tem gente, e muita, que nessa magnífica festança somente gasta a visão, moram em casebres, sujeitos a desabamentos poe enxurradas e, muito possivelmente, nunca cruzarão os umbrais de um resort de luxo, nem como lacaios. C'est la vie. sem opinião
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