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17/02/2009 - 21h18

Movimentos sociais protestam contra deputados de Alagoas indiciados

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SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha

Sem-terra, índios, sindicalistas e estudantes fizeram na tarde desta terça-feira uma sessão simbólica no plenário da Assembleia Legislativa de Alagoas para protestar contra a possível volta aos cargos de deputados indiciados por desvio de dinheiro. O prédio foi invadido pelos manifestantes ontem.

Cerca de 3.000 pessoas, segundo o Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar, participaram da manifestação dentro e fora do prédio.

Hoje, estava previsto o início do ano Legislativo em Alagoas, mas nenhum integrante da Mesa Diretora apareceu para instalar a sessão.

O presidente da Assembleia, deputado Fernando Toledo (PSDB), está em férias no exterior e o 1º vice-presidente, deputado Alberto Sextafeira (PSB), viajou para o interior.

No plenário, os manifestantes aprovaram simbolicamente dois "decretos legislativos": a redução dos repasses mensais ao Legislativo e a destinação dos bens bloqueados na Justiça dos deputados para a reforma agrária e urbana. Os manifestantes também aprovaram simbolicamente a "cassação" dos deputados investigados.

Dos 27 deputados estaduais alagoanos, 11 foram indiciados pela Polícia Federal sob suspeita de desvio de dinheiro da própria Assembleia e oito estão afastados dos cargos por decisão judicial. Eles recorreram da decisão e conseguiram reverter no Supremo Tribunal Federal uma das duas liminares que os mantinha fora dos cargos.

"Os deputados afastados são ligados ao crime organizado. Não queremos a volta deles. A manifestação é para pressionar para que seja mantida a decisão da Justiça de Alagoas [que afastou dos indiciados]", disse Izac Jacson, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) de Alagoas.

O prédio foi desocupado no final da tarde de hoje.

 

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