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18/02/2009 - 21h01

Arthur Virgílio abre mão da verba indenizatória de R$ 15 mil mensais

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da Agência Senado

O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) enviou ofício ao presidente do Senado, José Sarney, nesta quarta-feira (18), comunicando que abre mão da verba indenizatória de R$ 15 mil que a Casa põe à disposição dos senadores todos os meses para cobrir despesas relativas ao exercício do mandato. O senador anunciou a decisão em Plenário.

"Ou fica esse salário ou é outro. Mas às claras, com tributação", disse o senador à Agência Senado.

De acordo com a assessoria de imprensa do líder tucano, no último ano ele só teria utilizado os recursos nos meses de abril e maio, em despesas que somaram R$ 15.966,94.

A assessoria também informa que o senador 'está certo de que os demais colegas a usam [a verba] corretamente, mas pessoalmente não se sente à vontade para continuar usufruindo desse direito'.

"É humilhante ter que dar tantas explicações. A opinião pública percebe a verba indenizatória como um expediente", disse.

Arthur Virgílio disse que financiará as despesas com o exercício do mandato como sempre fez: com recursos próprios.

Polêmica

A discussão sobre a verba indenizatória voltou ao centro dos debates nesse início de ano legislativo depois das denúncias relativas ao ex-corregedor-geral da Câmara dos Deputados, Edmar Moreira (DEM-MG), que seria proprietário de um castelo estimado em R$ 25 milhões. Recaem sobre ele suspeitas de uso indevido do benefício.

Após o escândalo, a Câmara decidiu tornar públicos os dados referentes às notas fiscais apresentadas para justificar o uso da verba. Geralmente, os gastos se referem a despesas com gráfica, combustível, aluguel de escritório, alimentação e hospedagem. Nesta quarta-feira, a Mesa daquela Casa decidiu ainda publicar na Internet também os dados relativos ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) das empresas citadas nas notas.

A Mesa do Senado, segundo afirmou o presidente Sarney em entrevista concedida na última semana, vai estudar a possibilidade de adotar a mesma providência.

Comentários dos leitores
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Quanta regalia:
Imunidade parlamentar (nunca serão presos,por isto fazem o que querem ,eles não tem medo de nada são pessoas inatingíveis)
Seguro medico vitalício-familiar (fila de hospital é para pobre,eles são políticos com regalias de semi-deuses)
Verba indenizatória (podem gastar a vontade o dinheiro público ,então eles ficam a vontade...é uma maravilha a vida destes porcolíticos.)
Até quando vamos ficar vendo tudo isto sem reagir,somos 190 000 000 de cegos.Já passou da hora de acordarmos e mudar esta situação.
sem opinião
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Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
A verba indenizatória criada pelo Aécio Neves é sempre bom lembrar,é utilizada para regalia dos parlamentares,o nosso dinheiro sendo gasto a bel prazer dos parlamentares....
Até quando vamos ficar vendo tuda esta sacanagem acontecendo sem fazer nada para mudar,está na hora de acordar zé-povinho.
Enquanto isto tem contribuintes morrendo em filas de hospitais....
sem opinião
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Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Parece uma extravagância, mas é uma realidade que chega até à patuléia por conduto do próprio Senado, a casa do dito perdulário com o dinheiero público. Mas, é como ele mesmo diz. É uma fesa com a qual ele tem profundas raízes de identidade. Além do mais leva convidados que gostam de esbanjar o dinheiro do erário que parece, nos dias de hoje, de propriedade do primeiro que lhe põe a mão. Além de tudo, o senador Tuma pode estar pensando que está a queimar os seus últimos fogos de artifício. Mas, não é não. Quem detém o poder por tanto tempo - e a violência da pecúnia fácil -, como o nosso simpático e emotivo tribuno, faz esse tipo de ostentação desnecessária. Tem gente, e muita, que nessa magnífica festança somente gasta a visão, moram em casebres, sujeitos a desabamentos poe enxurradas e, muito possivelmente, nunca cruzarão os umbrais de um resort de luxo, nem como lacaios. C'est la vie. sem opinião
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