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07/07/2003
-
18h50
da Folha Online, em Brasília
Após uma tentativa frustrada de acordo com o governo, os servidores públicos federais decidiram entrar em greve a partir desta terça-feira por tempo indeterminado. Representantes dos servidores passaram mais de duas horas reunidos com o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, mas não houve nenhum avanço.
Cerca de 400 mil servidores devem paralisar suas atividades. Segundo a organização do movimento, a greve deve ter uma adesão de 40% a 45% da categoria.
Os funcionários públicos querem que o governo retire a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que propõe a reforma para rediscutir pontos como a contribuição dos inativos e o aumento da idade mínima para a aposentadoria.
"Não mudou nada. Havia uma expectativa de nós servidores de que houvesse uma abertura de negociação por parte do executivo, entretanto, não foi essa a proposta que veio da Casa Civil e do ministro da Previdência Social. A reunião não avançou e a paralisação está mantida", disse João Torquato, presidente do Fenasps (Federação Nacional dos Trabalhadores em Saúde e Previdência Social).
Os servidores também reclamaram por não terem sido recebidos em audência pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião de hoje foi negociada pela Casa Civil.
O ministro Berzoini deixou de viajar para Porto Alegre (RS) e Campo Grande (MS), onde participaria de debates sobre a reforma da Previdência nas Assembléias Legislativas dos dois Estados.
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Juízes apóiam greve dos servidores públicos
Greve deve atingir setores dos três Poderes
Servidores públicos entram em greve nesta terça-feira
RICARDO MIGNONEda Folha Online, em Brasília
Após uma tentativa frustrada de acordo com o governo, os servidores públicos federais decidiram entrar em greve a partir desta terça-feira por tempo indeterminado. Representantes dos servidores passaram mais de duas horas reunidos com o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, mas não houve nenhum avanço.
Cerca de 400 mil servidores devem paralisar suas atividades. Segundo a organização do movimento, a greve deve ter uma adesão de 40% a 45% da categoria.
Os funcionários públicos querem que o governo retire a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que propõe a reforma para rediscutir pontos como a contribuição dos inativos e o aumento da idade mínima para a aposentadoria.
"Não mudou nada. Havia uma expectativa de nós servidores de que houvesse uma abertura de negociação por parte do executivo, entretanto, não foi essa a proposta que veio da Casa Civil e do ministro da Previdência Social. A reunião não avançou e a paralisação está mantida", disse João Torquato, presidente do Fenasps (Federação Nacional dos Trabalhadores em Saúde e Previdência Social).
Os servidores também reclamaram por não terem sido recebidos em audência pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião de hoje foi negociada pela Casa Civil.
O ministro Berzoini deixou de viajar para Porto Alegre (RS) e Campo Grande (MS), onde participaria de debates sobre a reforma da Previdência nas Assembléias Legislativas dos dois Estados.
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