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Em nota, MST acirra críticas a Dantas e Mendes
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JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Agência Folha, em Belém
Em nota, a coordenação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Pará aprofundou hoje as críticas ao banqueiro Daniel Dantas, chamando-o de corrupto, e a Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).
"Crime não é ocupar terras que não cumpram com sua função social, mas [vender] terras públicas [...] a banqueiros corruptos que são soltos pelo mesmo juiz que faz acusações difamatórias aos movimentos sociais", afirmou a nota.
No último final de semana, integrantes do MST invadiram duas fazendas no sul do Pará da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, controlada pelo grupo Opportunity, de Dantas.
As ações visaram dar uma resposta a Mendes, que criticou na semana passada o repasse de dinheiro público a organizações ligadas ao MST.
Além disso, os sem-terra afirmam que as áreas são públicas e devem ser destinadas à reforma agrária --argumento que a empresa contesta.
A nota também refutou as denúncias da Santa Bárbara, que afirmou que houve violência nas invasões.
Para o MST, essa é uma tentativa de criminalizá-lo. "Foices, fações e enxadas são instrumentos de trabalho para os camponeses, e não se comparam às potentes armas em mãos da 'Escolta Armada' --empresa de segurança contratada pela [...] Santa Bárbara para vigiar as fazendas."
A Vara Agrária de Marabá revogou uma liminar que garantia a reintegração de posse de uma das propriedades invadidas durante o final de semana. A juíza deve conversar com os sem-terra que estão no local antes de decidir.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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