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04/03/2009 - 16h38

Por pressão do Planalto, PMDB suspende movimento para criar CPI dos fundos de pensão

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) convenceu o PMDB a suspender temporariamente as articulações para a criação de uma CPI para investigar os fundos de pensão das empresas estatais. Os peemedebistas, no entanto, prometem dar continuidade à coleta de assinaturas para a instalação da comissão se surgirem insinuações do envolvimento de peemedebistas em casos de corrupção nos fundos.

"Vamos esperar. Se o governo entender que não há manobra do PMDB, a gente se satisfaz. Se tiver alguma dúvida, a gente faz a CPI para saber", disse o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).

O alerta do PMDB ao governo foi transmitido a Múcio durante almoço, nesta quarta-feira, com líderes governistas na Câmara. O ministro se mostrou satisfeito com a promessa do PMDB de não avançar com a CPI, mesmo com a ameaça do partido de deflagrar novamente a coleta de assinaturas caso a legenda volte ao foco nos fundos de pensão das estatais.

"Os líderes e deputados já chegaram à conclusão de que não era a melhor maneira de discutir a questão dos fundos através de uma CPI", afirmou Múcio. O ministro atuou para evitar a instalação da CPI com diversos telefonemas para parlamentares peemedebistas na tentativa de evitar que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reunisse apoio suficiente para criar a comissão.

Múcio disse que a criação da CPI vai "tumultuar" o Congresso em meio à análise de matérias importantes para o país. "Este é um ano em que precisamos estar todos juntos, um ano de muito desafio, de manutenção dos empregos pra não ter reflexos na crise. Acho que CPI não tem produzido efeito, tem aspecto de espetáculo", afirmou.

Manobra

Reportagem da Folha afirma que Cunha começou ontem a recolher assinaturas para a instalação da CPI. A iniciativa dos peemedebistas teve início após o partido perder a disputa pela mudança na direção do fundo de pensão de Furnas, o Real Grandeza.

Ontem, Cunha também se reuniu com o deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF), relator da medida provisória 449, que renegocia débitos com a União. A proposta é mais um instrumento de barganha do partido para aumentar a pressão sobre o governo.

Segundo a reportagem, caciques peemedebistas querem acabar com as críticas e as insinuações de que eles têm interesse em administrar os fundos.

Comentários dos leitores
Alcides Emanuelli (1087) 30/04/2009 22h28
Alcides Emanuelli (1087) 30/04/2009 22h28
Eu gostaria de ver um Balanço anual da infraero, para ver os lucros que tem, devem ser maravilhosos para o governo manter uma administração Aéroviaria, para empresas privadas.
Se o Governo quer privatizar algo, privatiza a infraero, que não tem porque ser de responsabiliade do Estado brasileiro.
E o Ministério Publico para que serve, nunca vi eles fazerem uma auditoria na infraero.
Agora essa reestruturação é necessária, temos que ser administradores sérios e honestos alem de competentes e todas as instituições publicas tem excessos de funcionários e muito mais excessos ainda na cupula de sua direção e os objetivos são salarios para malandros.
Vamos acabar com essa farra tambem porque o dinheiro do povo brasileiro não é lixo e muito menos vento, para ser tratado sem responsabilidade.
sem opinião
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Saulo Mundim Lenza (403) 30/04/2009 21h28
Saulo Mundim Lenza (403) 30/04/2009 21h28
Infraero como toda e qualquer "empresa" estatal é apenas um cabide de emprego para abrigar os parasitas da nação, apaniguados do des-governo de palantão. sem opinião
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Carlos Franco Franco (424) 30/04/2009 15h27
Carlos Franco Franco (424) 30/04/2009 15h27
Esta se provando e provado que todos os cargos da Infraereo, são todos de afilhados politicos, cargos arranjados, para o PMDB, (partido das monobras desmolarizadora do Brasil) irmão de senador, que foi ministro e outros, não esta no cargo por competencia e sim por indicação politica, o famoso QI,como já comentei, os cargos, deste nivel, ou concursado, conhecimentos tecnicos, com avaliação, ou funcionários de carreira, sem indicação politica. é a festa do PT e PMDB, com distribuição de cargos.,e tudo se aprova,pessoas sem a minima qualificação, para exercer cargos, daqui alguns estará empregado em outra estatal ou ministerio, ou secretaria., ou diretoria do senado. 16 opiniões
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