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11/09/2003
-
00h07
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
Com os votos da oposição, o governo deu mais um passo para concluir ainda nesta madrugada a votação da reforma tributária na Câmara. Foi aprovada a emenda aglutinativa (conjunto de emendas), por 370 votos a favor e 44 contra, além de uma abstenção. Restam sete destaques (que pedem a supressão de determinado ponto) de bancada e 11 emendas do PFL.
Dos 370 votos, 61 vieram de partidos que tradicionalmente se opõem ao governo. Ou seja, como são necessários 308 votos, a emenda seria aprovada com folga de apenas um.
O apoio tucano à aglutinativa foi maciço: 38 a 5. Mesmo o PFL não conseguiu conter seus deputados eleitos por Estados que foram beneficiados com a reforma --MG, RJ e SP. Do total da sigla, 19 ficaram com o governo, 34 contra,14 não compareceram e uma obstrução. A novidade foi o nanico Prona, que vinha se opondo ao governo, mas hoje mudou de lado.
À espera de seus ministérios, o PMDB deu mais uma demonstração de fidelidade: 64 votos a favor. Os três radicais do PT --Babá (PA), Luciana Genro (RS) e João Fontes (SE)-- novamente engrossaram a oposição.
Para tentar terminar hoje a reforma, os governistas cederam aos interesses dos dois principais governadores tucanos do país, Geraldo Alckmin (SP) e Aécio Neves (MG). De quebra, estendeu benefícios ao Rio de Janeiro, da peemedebista Rosinha Matheus.
Com a oposição, governo aprova emenda aglutinativa da tributária
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da Folha Online, em Brasília
Com os votos da oposição, o governo deu mais um passo para concluir ainda nesta madrugada a votação da reforma tributária na Câmara. Foi aprovada a emenda aglutinativa (conjunto de emendas), por 370 votos a favor e 44 contra, além de uma abstenção. Restam sete destaques (que pedem a supressão de determinado ponto) de bancada e 11 emendas do PFL.
Dos 370 votos, 61 vieram de partidos que tradicionalmente se opõem ao governo. Ou seja, como são necessários 308 votos, a emenda seria aprovada com folga de apenas um.
O apoio tucano à aglutinativa foi maciço: 38 a 5. Mesmo o PFL não conseguiu conter seus deputados eleitos por Estados que foram beneficiados com a reforma --MG, RJ e SP. Do total da sigla, 19 ficaram com o governo, 34 contra,14 não compareceram e uma obstrução. A novidade foi o nanico Prona, que vinha se opondo ao governo, mas hoje mudou de lado.
À espera de seus ministérios, o PMDB deu mais uma demonstração de fidelidade: 64 votos a favor. Os três radicais do PT --Babá (PA), Luciana Genro (RS) e João Fontes (SE)-- novamente engrossaram a oposição.
Para tentar terminar hoje a reforma, os governistas cederam aos interesses dos dois principais governadores tucanos do país, Geraldo Alckmin (SP) e Aécio Neves (MG). De quebra, estendeu benefícios ao Rio de Janeiro, da peemedebista Rosinha Matheus.
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