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11/09/2003
-
14h46
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, na cerimônia de reinstalação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, que não pode mais prometer sem cumprir as promessas feitas no passado.
"Esse é o fato ruim de perder muitas eleições, é porque você assume muitos compromissos. Eu estou acostumado, na minha vida, a ver as pessoas brigando tanto para ser alguma coisa e, depois que o são, exercem 10% da energia com que brigaram para ser membro de um cargo. Isso acontece muito em partidos, sindicatos e movimentos sociais. As pessoas brigam, fazem guerra e, quando são eleitas, nunca mais aparecem", declarou.
Lula afirmou também que tem o "compromisso" de dar continuidade ao programa espacial brasileiro" e que o país testará em Alcântara (MA), ainda durante o seu mandato, outro protótipo do VLS (veículo lançador de satélites) e ampliar os investimentos na área até 2% do PIB (Produto Interno Bruto).
"Faremos isso pelo futuro do nosso país e também para homenagear a memória dos 21 pesquisadores e técnicos que deram sua vida pelo desenvolvimento da tecnologia espacial brasileira. Não conheço nenhum país do mundo que tenha rompido as amarras do atraso sem investimento em ciência e tecnologia", disse.
Com Agência Brasil
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Leia a íntegra do discurso de Lula na reinstalação do CNCT
Lula diz que não pode mais prometer sem cumprir promessas
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, na cerimônia de reinstalação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, que não pode mais prometer sem cumprir as promessas feitas no passado.
"Esse é o fato ruim de perder muitas eleições, é porque você assume muitos compromissos. Eu estou acostumado, na minha vida, a ver as pessoas brigando tanto para ser alguma coisa e, depois que o são, exercem 10% da energia com que brigaram para ser membro de um cargo. Isso acontece muito em partidos, sindicatos e movimentos sociais. As pessoas brigam, fazem guerra e, quando são eleitas, nunca mais aparecem", declarou.
Lula afirmou também que tem o "compromisso" de dar continuidade ao programa espacial brasileiro" e que o país testará em Alcântara (MA), ainda durante o seu mandato, outro protótipo do VLS (veículo lançador de satélites) e ampliar os investimentos na área até 2% do PIB (Produto Interno Bruto).
"Faremos isso pelo futuro do nosso país e também para homenagear a memória dos 21 pesquisadores e técnicos que deram sua vida pelo desenvolvimento da tecnologia espacial brasileira. Não conheço nenhum país do mundo que tenha rompido as amarras do atraso sem investimento em ciência e tecnologia", disse.
Com Agência Brasil
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