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18/09/2003
-
14h02
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, afirmou hoje que a CPI mista (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará a violência no campo, instalada ontem pelo Congresso, é "bem-vinda".
"É um movimento forte e importante do Senado e da Câmara que eu quero saudar. Tenho certeza de que a CPI será um instrumento positivo de diálogo sobre aquilo que mais queremos: a construção de uma agenda de paz e de justiça no campo", disse Rossetto.
Questionado se por trás do objetivo oficial da Comissão estaria a investigação de da influência do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Rossetto afirmou que o que o país não pode mais é conviver com mortes no campo e com conflitos sendo solucionados com violência.
"Nós temos grandes temas importantes, urgentes, nobres e estratégicos ao país e tenho certeza que é com esse ambiente e com esse espírito que o Senado e a Câmara se movimentam", afirmou.
As declarações de Rossetto foram dadas pouco antes da solenidade de formatura do Instituto Rio Branco, que pertence ao Itamaraty.
CPI
Ontem, onze deputados federais e senadores do PSDB e PFL entregaram um requerimento para a instalação de uma CPI mista para tratar da violência no campo ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
De acordo com a assessoria do PSDB, a ala governista irá ficar com a presidência da CPI, enquanto que a relatoria fica com o bloco da minoria --PSDB e PFL. Álvaro Dias (PSDB-PR) deve ser o relator indicado pelo bloco.
A proposta foi apresentada pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), somente no Senado, no início de agosto, para investigar irregularidades atribuídas ao MST. Mas foram feitas sugestões de que seria melhor ampliar os trabalhos, discutindo toda a questão da violência no campo.
A CPI, que recebeu o apoio de 226 assinaturas --190 deputados e 36 senadores--, deve ser instalada na próxima semana, de acordo com a assessoria do PSDB.
Leia mais
CPI do MST deve ser instalada na próxima semana
Para Miguel Rossetto, CPI do MST é "bem-vinda"
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da Folha Online, em Brasília
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, afirmou hoje que a CPI mista (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará a violência no campo, instalada ontem pelo Congresso, é "bem-vinda".
"É um movimento forte e importante do Senado e da Câmara que eu quero saudar. Tenho certeza de que a CPI será um instrumento positivo de diálogo sobre aquilo que mais queremos: a construção de uma agenda de paz e de justiça no campo", disse Rossetto.
Questionado se por trás do objetivo oficial da Comissão estaria a investigação de da influência do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Rossetto afirmou que o que o país não pode mais é conviver com mortes no campo e com conflitos sendo solucionados com violência.
"Nós temos grandes temas importantes, urgentes, nobres e estratégicos ao país e tenho certeza que é com esse ambiente e com esse espírito que o Senado e a Câmara se movimentam", afirmou.
As declarações de Rossetto foram dadas pouco antes da solenidade de formatura do Instituto Rio Branco, que pertence ao Itamaraty.
CPI
Ontem, onze deputados federais e senadores do PSDB e PFL entregaram um requerimento para a instalação de uma CPI mista para tratar da violência no campo ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
De acordo com a assessoria do PSDB, a ala governista irá ficar com a presidência da CPI, enquanto que a relatoria fica com o bloco da minoria --PSDB e PFL. Álvaro Dias (PSDB-PR) deve ser o relator indicado pelo bloco.
A proposta foi apresentada pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), somente no Senado, no início de agosto, para investigar irregularidades atribuídas ao MST. Mas foram feitas sugestões de que seria melhor ampliar os trabalhos, discutindo toda a questão da violência no campo.
A CPI, que recebeu o apoio de 226 assinaturas --190 deputados e 36 senadores--, deve ser instalada na próxima semana, de acordo com a assessoria do PSDB.
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