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11/10/2003 - 12h02

Gafes também marcaram discursos de Lula

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da Folha Online

Assim como boa parte dos seus ministros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também cometeu uma série de gafes, a maioria delas em decorrência de falar de improviso, durante seus dez meses de governo.

Apesar de geralmente agradar às platéias com seus discursos populares, Lula chegou a dizer coisas sem sentido e fazer diferentes afirmações óbvias.

Em maio, por exemplo, ao defender as reformas em pronunciamento aos prefeitos do país, em Aracaju, disse que "todo mundo tem o direito de ser contra, a favor ou muito pelo contrário". No mesmo mês, durante missa do 1º de Maio, em São Bernardo do Campo (SP), afirmou que, "na vida de um ser humano, acontecem muitas coisas que normalmente ele não prevê que vão acontecer".

Outra frase óbvia foi dita durante reunião com governadores do país, em Rio Branco (AC): "No Brasil inteiro, todo mundo fala o português, do Oiapoque ao Chuí". Na mesma cidade disse: "À medida que a gente vai tendo acesso à saúde, a dentista, a gente vai percebendo que não há ninguém 100% feio nem ninguém 100% bonito. Ou seja, todo mundo pode ser melhorado".

Na lista das gafes, citou mais de uma vez a palavra "loucos" durante discurso sobre o tratamento de doentes mentais, no Palácio do Planalto.

Na Inglaterra, durante cerimônia de encerramento da reunião de cúpula da Governança Progressista --nova versão da Terceira Via-, Lula "demitiu" o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, ao dizer que ele não seria o anfitrião do próximo encontro. No entanto Blair pode ser reconduzido ao cargo.

"Daqui a dois ou três, possivelmente não sejamos muitos dos que estão aqui. Talvez sejam outros. E nem será o Tony Blair que estará convidando, será outra pessoa", disse.

As frases de Lula, aliás, já chegaram a gerar constrangimentos ao presidente com o Congresso Nacional. Em junho, Lula disse: "Nada, nem chuva, nem geada, nem terremoto, não tem cara feia, não tem nem o Congresso, nem o Poder Judiciário, só Deus seria capaz de impedir que a gente faça este país ocupar um lugar de destaque, que ele nunca deveria ter deixado de ocupar".

As declarações foram interpretadas como ofensivas pelos congressistas. No dia seguinte, Lula convocou os presidentes da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para um pronunciamento conjunto, afirmando que não havia se referido às reformas e que fora mal interpretado.

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