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12/11/2003
-
10h02
da Folha Online
A pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que detalhou o perfil dos municípios do país em 2001 mostra que somente 8% deles possuem salas de cinema, e 7% têm um shopping center. As cidades das regiões Norte e Nordeste são as que menos estão dotadas deste tipo de atividade cultural.
As cidades com mais de 500 mil habitantes e que estão situadas nas regiões Sudeste e Sul têm maior oferta de equipamentos culturais.
De acordo com o estudo, 64% dos 5.560 municípios possuem videolocadoras. A disparidade, segundo relata o IBGE, demonstra o crescimento da importância dos equipamentos domésticos. A pesquisa anterior, de 1999, apontou que a TV Globo, por exemplo, atingia 98% da cobertura municipal. Os programas televisivos, entretanto, são produzidos em apenas 8% das localidades.
O levantamento aponta que 2,8% dos municípios (153) não têm nenhum equipamento cultural --biblioteca, estádio ou ginásio esportivo, livraria, loja de CDs e discos, banda de música, orquestra, rádio ou curso universitário.
Minas Gerais
Cerca de 70% deles estão situados nas regiões Norte e Nordeste. Todos são de pequeno ou médio porte. O Estado que mais possui municípios desse tipo é Minas Gerais (26), seguido de Paraíba (22), Maranhão (21), Piauí (19), Bahia (16) e Tocantins (13). No total, a população desses municípios soma 928.051 pessoas.
Somente 50 cidades têm todos os tipos de equipamentos culturais. Essas cidades correspondem a 26,5% da população do país. Vinte são capitais e 17 ficam no Estado de São Paulo.
"Essa concentração se explica pela própria estrutura da sociedade brasileira. As cidades pequenas têm uma infra-estrutura precária e isso se reflete no acesso à cultura. Além disso, há a concentração urbana, no que diz respeito à população, produção e economia", afirma o pesquisador do IBGE, Antônio Carlos Alkmim.
O equipamento cultural com mais incidência é a biblioteca, presente em 79% das cidades, seguida pelos estádios, em 76%.
O provedor de internet foi o equipamento que mais registrou crescimento entre os municípios de 1999 para 2001 (53%), seguido pelas lojas de discos e CDs, teatros (36%) e livrarias (23%).
O IBGE constatou ainda que Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco apresentam médias de equipamentos culturais altas em relação ao nível de renda da população local. Por outro lado, Tocantins possui média abaixo da compatível com a renda dos habitantes.
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Pesquisa do IBGE aponta que só 8% dos municípios têm cinemas
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A pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que detalhou o perfil dos municípios do país em 2001 mostra que somente 8% deles possuem salas de cinema, e 7% têm um shopping center. As cidades das regiões Norte e Nordeste são as que menos estão dotadas deste tipo de atividade cultural.
As cidades com mais de 500 mil habitantes e que estão situadas nas regiões Sudeste e Sul têm maior oferta de equipamentos culturais.
De acordo com o estudo, 64% dos 5.560 municípios possuem videolocadoras. A disparidade, segundo relata o IBGE, demonstra o crescimento da importância dos equipamentos domésticos. A pesquisa anterior, de 1999, apontou que a TV Globo, por exemplo, atingia 98% da cobertura municipal. Os programas televisivos, entretanto, são produzidos em apenas 8% das localidades.
O levantamento aponta que 2,8% dos municípios (153) não têm nenhum equipamento cultural --biblioteca, estádio ou ginásio esportivo, livraria, loja de CDs e discos, banda de música, orquestra, rádio ou curso universitário.
Minas Gerais
Cerca de 70% deles estão situados nas regiões Norte e Nordeste. Todos são de pequeno ou médio porte. O Estado que mais possui municípios desse tipo é Minas Gerais (26), seguido de Paraíba (22), Maranhão (21), Piauí (19), Bahia (16) e Tocantins (13). No total, a população desses municípios soma 928.051 pessoas.
Somente 50 cidades têm todos os tipos de equipamentos culturais. Essas cidades correspondem a 26,5% da população do país. Vinte são capitais e 17 ficam no Estado de São Paulo.
"Essa concentração se explica pela própria estrutura da sociedade brasileira. As cidades pequenas têm uma infra-estrutura precária e isso se reflete no acesso à cultura. Além disso, há a concentração urbana, no que diz respeito à população, produção e economia", afirma o pesquisador do IBGE, Antônio Carlos Alkmim.
O equipamento cultural com mais incidência é a biblioteca, presente em 79% das cidades, seguida pelos estádios, em 76%.
O provedor de internet foi o equipamento que mais registrou crescimento entre os municípios de 1999 para 2001 (53%), seguido pelas lojas de discos e CDs, teatros (36%) e livrarias (23%).
O IBGE constatou ainda que Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco apresentam médias de equipamentos culturais altas em relação ao nível de renda da população local. Por outro lado, Tocantins possui média abaixo da compatível com a renda dos habitantes.
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