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26/11/2003
-
11h50
da Folha Online
Foi preso na manhã de hoje pela Polícia Federal, em Brasília, o ex-governador de Roraima Neudo Campos. Ele é acusado de envolvimento em um esquema que pode ter desviado até R$ 300 milhões dos cofres públicos.
Segundo a Polícia Federal, ele estava na casa de sua mulher, no bairro Lago Sul. A prisão do ex-governador faz parte da operação denominada "Praga no Egito", deflagrada nesta madrugada pela PF em quatro Estados do país e que deteve, até agora, 28 pessoas.
Neudo Campos foi levado para a Superintendência da PF. Na sequência, deverá ser transferido para Boa Vista.
Uma força-tarefa investigou o caso, liderada por sete delegados da PF e
composta também por dois procuradores da República e dois promotores de Justiça, começou a investigação em novembro do ano passado.
O desvio de dinheiro teria ocorrido no chamado esquema "folha gafanhoto", no qual pessoas ("gafanhotos") ligadas a autoridades são acusadas de "comer" a folha de pagamento, ao receber, por meio de procurações, salários de funcionários fantasmas.
Segundo a força-tarefa, de 1998 a 2002, o esquema pode ter desviado até R$ 300 milhões dos cofres públicos. No ano passado, seriam R$ 70 milhões (12% do orçamento local). Quando o caso foi revelado, a suspeita era de desvio de R$ 7 milhões.
Com Agência Folha
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Entenda o caso de desvio de dinheiro público em RR
Ex-governador de Roraima é preso em Brasília
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Foi preso na manhã de hoje pela Polícia Federal, em Brasília, o ex-governador de Roraima Neudo Campos. Ele é acusado de envolvimento em um esquema que pode ter desviado até R$ 300 milhões dos cofres públicos.
Segundo a Polícia Federal, ele estava na casa de sua mulher, no bairro Lago Sul. A prisão do ex-governador faz parte da operação denominada "Praga no Egito", deflagrada nesta madrugada pela PF em quatro Estados do país e que deteve, até agora, 28 pessoas.
Neudo Campos foi levado para a Superintendência da PF. Na sequência, deverá ser transferido para Boa Vista.
Uma força-tarefa investigou o caso, liderada por sete delegados da PF e
composta também por dois procuradores da República e dois promotores de Justiça, começou a investigação em novembro do ano passado.
O desvio de dinheiro teria ocorrido no chamado esquema "folha gafanhoto", no qual pessoas ("gafanhotos") ligadas a autoridades são acusadas de "comer" a folha de pagamento, ao receber, por meio de procurações, salários de funcionários fantasmas.
Segundo a força-tarefa, de 1998 a 2002, o esquema pode ter desviado até R$ 300 milhões dos cofres públicos. No ano passado, seriam R$ 70 milhões (12% do orçamento local). Quando o caso foi revelado, a suspeita era de desvio de R$ 7 milhões.
Com Agência Folha
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