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04/12/2003
-
19h58
da Folha Online
O governador de Roraima, Flamarion Portela, admitiu hoje, em Brasília, que pode deixar o PT se a oposição a ele continuar crescendo dentro do partido. O governador disse estar magoado com a iniciativa de um grupo de deputados do partido que está pedindo o afastamento dele do PT.
"Se o partido, na sua grande maioria, não me quiser, não vou ter outra alternativa a não ser sair", disse Portela, que hoje teve encontro com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
O governador pleiteia R$ 1,7 milhão para modernização das polícias e a adoção da gestão plena em saúde.
O chamado esquema "folha gafanhoto", no qual funcionários fantasmas (gafanhotos) repassavam parte de suas remunerações às autoridades do Estado, teria começado durante a gestão anterior, de Neudo Campos (PP) --preso na semana passada--, na qual Portela ocupava o cargo de vice. O esquema pode ter desviado cerca de R$ 230 milhões dos cofres públicos.
Prestação de contas
Na noite de quarta-feira, Portela se reuniu com o presidente do PT, José Genoino, e com o secretário de Organização da sigla, Sílvio Pereira, braço direito do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.
O governador de Roraima prestou contas sobre medidas que diz ter tomado para coibir o esquema. Comprometeu-se também a elaborar um relatório do caso para a direção do PT.
No final do encontro, Genoino manterá o apoio ao governador até que "qualquer prova concreta ou fundamentada" apareça.
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Pedido de afastamento de Flamarion Portela é "factóide", diz Genoino
Governador de Roraima admite deixar o PT
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O governador de Roraima, Flamarion Portela, admitiu hoje, em Brasília, que pode deixar o PT se a oposição a ele continuar crescendo dentro do partido. O governador disse estar magoado com a iniciativa de um grupo de deputados do partido que está pedindo o afastamento dele do PT.
"Se o partido, na sua grande maioria, não me quiser, não vou ter outra alternativa a não ser sair", disse Portela, que hoje teve encontro com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
O governador pleiteia R$ 1,7 milhão para modernização das polícias e a adoção da gestão plena em saúde.
O chamado esquema "folha gafanhoto", no qual funcionários fantasmas (gafanhotos) repassavam parte de suas remunerações às autoridades do Estado, teria começado durante a gestão anterior, de Neudo Campos (PP) --preso na semana passada--, na qual Portela ocupava o cargo de vice. O esquema pode ter desviado cerca de R$ 230 milhões dos cofres públicos.
Prestação de contas
Na noite de quarta-feira, Portela se reuniu com o presidente do PT, José Genoino, e com o secretário de Organização da sigla, Sílvio Pereira, braço direito do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.
O governador de Roraima prestou contas sobre medidas que diz ter tomado para coibir o esquema. Comprometeu-se também a elaborar um relatório do caso para a direção do PT.
No final do encontro, Genoino manterá o apoio ao governador até que "qualquer prova concreta ou fundamentada" apareça.
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