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Sérgio Guerra nega abandono e diz que Yeda tem "total apoio" do PSDB
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse nesta quarta-feira que a governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) tem "total apoio" da legenda para enfrentar as denúncias de caixa dois supostamente montado durante sua campanha ao governo do Estado, em 2006. Guerra negou que o PSDB tenha "abandonado" a governadora para não comprometer-se com as alianças políticas firmadas no Estado já com vistas às eleições presidenciais de 2010.
"Apoio à governadora nós demos, damos e daremos. Confiança nela nós tivemos, temos e teremos sempre. O fato concreto é que essas acusações aparecem de novo, e antes já foram muitas vezes desfeitas", disse Guerra.
O presidente do PSDB afirmou que as denúncias contra Yeda não vão trazer prejuízo às alianças firmadas pelo partido no Estado, especialmente junto ao DEM e PMDB. "Em 2010, estaremos unidos. Quem vai resolver isso é o PSDB do Rio Grande do Sul com a nossa ajuda. O DEM lá não sei o que vai fazer, mas não vai nos fazer oposição. Não haverá combate do DEM a governo do PSDB em canto nenhum. O PMDB é um partido com o qual temos profunda relação e temos amigos no PMDB do Rio Grande", afirmou.
Guerra criticou as articulações de partidos da oposição para a instalação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa do Estado para investigar as denúncias contra Yeda. "A nossa previsão é que uma CPI da Assembleia do Rio Grande do Sul também não constituísse investigação nenhuma, mas se transformaria em palanque de acusações, dispersão e desagregação de um Estado que tem que se unificar, se unir."
Denúncias
Yeda e integrantes do governo são suspeitos de participação num esquema de desvio de dinheiro no Detran-RS, fraude em licitações, além de caixa dois na campanha eleitoral de 2006.
Segundo reportagem da revista "Veja" desta semana, gravações feitas pelo empresário Lair Ferst, um dos ex-coordenadores da campanha tucana em 2006, revelam que Carlos Crusius --marido de Yeda-- teria recebido R$ 400 mil em espécie. As gravações mostrariam uma conversa entre Ferst e Marcelo Cavalcante, ex-assessor de Yeda, encontrado morto em fevereiro, em Brasília.
Para a revista, os áudios mostram que Cavalcante admite que, depois do segundo turno da eleição de 2006, coletou R$ 200 mil da Alliance One e outros R$ 200 mil da CTA Continental, empresas de fumo.
Em entrevista ao jornal "Zero Hora", Carlos Crusius disse que nunca viu "R$ 400 mil juntos" na vida. Yeda também nega a existência do caixa dois.
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