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13/05/2009 - 17h19

Sérgio Guerra nega abandono e diz que Yeda tem "total apoio" do PSDB

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse nesta quarta-feira que a governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) tem "total apoio" da legenda para enfrentar as denúncias de caixa dois supostamente montado durante sua campanha ao governo do Estado, em 2006. Guerra negou que o PSDB tenha "abandonado" a governadora para não comprometer-se com as alianças políticas firmadas no Estado já com vistas às eleições presidenciais de 2010.

"Apoio à governadora nós demos, damos e daremos. Confiança nela nós tivemos, temos e teremos sempre. O fato concreto é que essas acusações aparecem de novo, e antes já foram muitas vezes desfeitas", disse Guerra.

O presidente do PSDB afirmou que as denúncias contra Yeda não vão trazer prejuízo às alianças firmadas pelo partido no Estado, especialmente junto ao DEM e PMDB. "Em 2010, estaremos unidos. Quem vai resolver isso é o PSDB do Rio Grande do Sul com a nossa ajuda. O DEM lá não sei o que vai fazer, mas não vai nos fazer oposição. Não haverá combate do DEM a governo do PSDB em canto nenhum. O PMDB é um partido com o qual temos profunda relação e temos amigos no PMDB do Rio Grande", afirmou.

Guerra criticou as articulações de partidos da oposição para a instalação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa do Estado para investigar as denúncias contra Yeda. "A nossa previsão é que uma CPI da Assembleia do Rio Grande do Sul também não constituísse investigação nenhuma, mas se transformaria em palanque de acusações, dispersão e desagregação de um Estado que tem que se unificar, se unir."

Denúncias

Yeda e integrantes do governo são suspeitos de participação num esquema de desvio de dinheiro no Detran-RS, fraude em licitações, além de caixa dois na campanha eleitoral de 2006.

Segundo reportagem da revista "Veja" desta semana, gravações feitas pelo empresário Lair Ferst, um dos ex-coordenadores da campanha tucana em 2006, revelam que Carlos Crusius --marido de Yeda-- teria recebido R$ 400 mil em espécie. As gravações mostrariam uma conversa entre Ferst e Marcelo Cavalcante, ex-assessor de Yeda, encontrado morto em fevereiro, em Brasília.

Para a revista, os áudios mostram que Cavalcante admite que, depois do segundo turno da eleição de 2006, coletou R$ 200 mil da Alliance One e outros R$ 200 mil da CTA Continental, empresas de fumo.

Em entrevista ao jornal "Zero Hora", Carlos Crusius disse que nunca viu "R$ 400 mil juntos" na vida. Yeda também nega a existência do caixa dois.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
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Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
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Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
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