Publicidade
Publicidade
28/01/2004
-
17h36
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
Depois de o deputado Professor Luizinho (PT-SP), um dos vice-líderes do governo na Câmara, ter dito que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela não fazia parte das prioridades do governo e de o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), apresentar cronograma que joga a aprovação da emenda para fevereiro, foi a vez do próprio relator da proposta, Maurício Rands (PT-PE), descartar sua votação na convocação extraordinária do Congresso Nacional.
Presente na posse do novo ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, o relator disse que a expectativa inicial foi "irrealista". Segundo ele, o máximo a que a Câmara poderá chegar durante a convocação --que termina em 13 de fevereiro-- será instalar a comissão especial para analisar a PEC.
"A expectativa inicial de que [a Câmara] iria em um curto espaço de tempo dentro da convocação extraordinária concluir a emenda em plenário era irrealista", afirmou. "Os prazos da comissão especial são impossíveis de serem cumpridos [na convocação]."
A declaração é um balde de água fria nas articulações do Senado, que trabalhou pela convocação extraordinária com o objetivo de ver a PEC aprovada. A demora da Câmara pode provocar um novo conflito institucional entre as duas Casas --no ano passado, houve, entre outros, desentendimentos nas votações do Estatuto do Desarmamento e da reforma tributária.
Para relator, aprovar PEC paralela na convocação extraordinária é "irreal"
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Depois de o deputado Professor Luizinho (PT-SP), um dos vice-líderes do governo na Câmara, ter dito que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela não fazia parte das prioridades do governo e de o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), apresentar cronograma que joga a aprovação da emenda para fevereiro, foi a vez do próprio relator da proposta, Maurício Rands (PT-PE), descartar sua votação na convocação extraordinária do Congresso Nacional.
Presente na posse do novo ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, o relator disse que a expectativa inicial foi "irrealista". Segundo ele, o máximo a que a Câmara poderá chegar durante a convocação --que termina em 13 de fevereiro-- será instalar a comissão especial para analisar a PEC.
"A expectativa inicial de que [a Câmara] iria em um curto espaço de tempo dentro da convocação extraordinária concluir a emenda em plenário era irrealista", afirmou. "Os prazos da comissão especial são impossíveis de serem cumpridos [na convocação]."
A declaração é um balde de água fria nas articulações do Senado, que trabalhou pela convocação extraordinária com o objetivo de ver a PEC aprovada. A demora da Câmara pode provocar um novo conflito institucional entre as duas Casas --no ano passado, houve, entre outros, desentendimentos nas votações do Estatuto do Desarmamento e da reforma tributária.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice