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04/06/2009 - 10h15

Minc recebe nova crítica e carta de apoio

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da Folha de S.Paulo, em Brasília
da Agência Folha, em Cuiabá

Reunido ontem com cerca de 50 funcionários de sua pasta, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) pediu fiscalizações menos rigorosas contra pequenos agricultores, que o apoiam em sua luta contra os ruralistas.

Após a presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu, pedir anteontem a demissão de Minc, ontem foi a vez de a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso exigir sua saída: "O sr. ministro, ao rotular os ruralistas de "vigaristas", deu mais uma evidência de sua imaturidade e irresponsabilidade que o desqualificam para ocupar o elevado cargo de ministro".

Criticado por empresários, Minc recebeu ontem cartas de apoio da Contag e da Fetrab, que representam os trabalhadores, e fez uma autocrítica: "Nós erramos. Muita gente nossa tratava a agricultura familiar de uma forma meio autoritária. Não cumpriu? Pau. Multa. A gente tem de tratar diferentemente a agricultura familiar".

Para ele, não se trata de estimular a impunidade: "É tratar de uma forma amiga, companheira, dando educação ambiental". Em 2008, os assentamentos do Incra, onde vivem pequenos produtores, contribuíram com 21% do desmate na Amazônia.

Minc atacou ruralistas que dizem que há "xiitas que não deixam ninguém fazer nada no Brasil": "É coisa medieval, de troglodita. Coisa da Inquisição. Antes se queimavam bruxas. Agora querem queimar árvores e ecologistas".

 

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