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Tuma diz que bancos atrasam apuração de esquema de fraudes em empréstimos
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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP) disse nesta segunda-feira que a comissão designada para investigar suposto esquema de fraudes em empréstimos consignados firmados com a Casa vem enfrentando dificuldades para obter informações junto aos bancos. Tuma informou que vai tentar agilizar o processo, cobrando explicações das instituições bancárias sobre a demora no repasse de informações.
"Está havendo dificuldades para se conseguir o contrato dos bancos. Vou cobrar o porquê da demora. Isso não é quebra de sigilo, não se pode considerar quebra de sigilo. Não se vai entrar na conta do funcionário, e sim ver de que forma foi feito o contrato, e se ele facilitava ou não a quebra do regimento interno", afirmou, ao participar, no Rio, de audiência pública promovida pelo Senado sobre a reforma do Código Civil.
O Senado investiga a participação de funcionários da Casa que teriam autorizado operações de crédito com valores superiores aos limite permitido. A margem permitida era de até 30% do salário do servidor. Em alguns casos, foram identificados comprometimentos de até 70% dos vencimentos.
Um dos suspeitos é o ex-diretor de Recursos Humanos, João Carlos Zoghbi, acusado de ter participação em empresas que intermediavam tais contratos. Junto com sua esposa, Denise Zoghbi, é suspeito ainda de usar "laranjas" em empresas que mantém contratos com a instituição.
Atos secretos
Em relação às nomeações por atos secretos na Casa, Tuma comentou que as informações apuradas são "surpreendentes".
Segundo ele, um levantamento detalhado está sendo feito pelo senador Heráclito Fortes (DEM-PI), e caso seja apontada presença de senadores no esquema, a corregedoria deverá abrir processo por falta de decoro, resultando até na cassação do mandato.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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