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15/06/2009 - 16h11

Tuma diz que bancos atrasam apuração de esquema de fraudes em empréstimos

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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP) disse nesta segunda-feira que a comissão designada para investigar suposto esquema de fraudes em empréstimos consignados firmados com a Casa vem enfrentando dificuldades para obter informações junto aos bancos. Tuma informou que vai tentar agilizar o processo, cobrando explicações das instituições bancárias sobre a demora no repasse de informações.

"Está havendo dificuldades para se conseguir o contrato dos bancos. Vou cobrar o porquê da demora. Isso não é quebra de sigilo, não se pode considerar quebra de sigilo. Não se vai entrar na conta do funcionário, e sim ver de que forma foi feito o contrato, e se ele facilitava ou não a quebra do regimento interno", afirmou, ao participar, no Rio, de audiência pública promovida pelo Senado sobre a reforma do Código Civil.

O Senado investiga a participação de funcionários da Casa que teriam autorizado operações de crédito com valores superiores aos limite permitido. A margem permitida era de até 30% do salário do servidor. Em alguns casos, foram identificados comprometimentos de até 70% dos vencimentos.

Um dos suspeitos é o ex-diretor de Recursos Humanos, João Carlos Zoghbi, acusado de ter participação em empresas que intermediavam tais contratos. Junto com sua esposa, Denise Zoghbi, é suspeito ainda de usar "laranjas" em empresas que mantém contratos com a instituição.

Atos secretos

Em relação às nomeações por atos secretos na Casa, Tuma comentou que as informações apuradas são "surpreendentes".

Segundo ele, um levantamento detalhado está sendo feito pelo senador Heráclito Fortes (DEM-PI), e caso seja apontada presença de senadores no esquema, a corregedoria deverá abrir processo por falta de decoro, resultando até na cassação do mandato.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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