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Oposição a Serra é derrotada em sessão de estreia de CPI
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PEDRO DIAS LEITE
da Folha de S.Paulo
Definida pela oposição ao governo José Serra (PSDB) como "a primeira CPI a investigar o governo tucano em uma década", a Comissão Parlamentar de Inquérito da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) teve sua primeira sessão, ontem, dominada pelos aliados do governador.
Nenhum dos quatro requerimentos pedidos pela oposição --todos de convite a autoridades ligadas a investigações de irregularidades na CDHU-- foi aprovado. Aliados de Serra dominam a CPI, com 7 dos 9 integrantes, e ocupam os principais cargos. O presidente é José Augusto da Silva Ramos (PSDB), o vice, Milton Flávio (PSDB), e o cargo de relator ficou com Roberto Morais (PPS), também da base de apoio.
A CPI era um projeto antigo da bancada do PT na Assembleia, que tentava havia mais de dois anos criar a comissão para investigar supostas irregularidades em contratos firmados entre prefeituras, empresas e a companhia estadual de habitação. Quando a primeira CPI foi instalada na atual legislatura, quase 200 dias depois da posse, uma manobra empurrou a comissão para o 15º lugar da fila. Só agora ela foi de fato criada.
"Desde a primeira reunião já querem fatiar a CPI? É uma manobra realmente arriscada, não podemos fazer aqui o papel de caixa de ressonância do palácio do governo", afirmou o deputado estadual Ênio Tatto (PT), um dos dois integrantes da oposição na comissão, ao lado de Antonio Mentor (PT).
Os deputados aliados de Serra querem restringir ao máximo a investigação e afirmam que a intenção dos petistas é apenas prejudicar politicamente o governo. "Duvido que a CPI da Petrobras, lá em Brasília, vá investigar tudo desde que ela foi criada", disse o vice-presidente da comissão, Milton Flávio.
Além da esmagadora maioria governista na comissão, o calendário também joga contra a oposição. A CPI se reúne novamente na próxima terça e, no dia seguinte, a Assembleia deve entrar em recesso. Investigação, então, só em agosto.
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Essa é a única formade reduzirmos os juros dos emprestimos e marcharmos rumo ao primeiro mundo.
Nós estamos cansados de saber que nosso estado(união estados e municipios) são ineficientes, inoperantes e péssimos gastadores de recursos. A alta dos juros está atrelada a dívida interna, ou seja o estado gastando mais do que arrecada.
Temos que colocar goela abaixo de nossos ´políticos essa agenda de discuções para as campanhas de prefeito, governadores e presidente da republica. Isso é coisa de altíssimo interesse nacional para a classe de trabalhadores, evidentemente que qualquer político tem aversão a corte de despesas. Querem manter o cabidão sempre cheio e o trem da alegria sempre lotado. Mas o fato é que nós custeamos os cabides os guarda roupas e os trens da alegria, essa gastança sai da boca de nossas crianças, da mesa de nossos familias, dos equipamentos e recursos de nossos hospitais públicos etc...
Nossos meios de comunicação, nossa mídia em geral tem que insistir nessa tese libertária que o povo tanto precisa que seja implementada. Aí está a razão de muitos males. Nossos politicos não querem nem ouvir falar de cortar despezas do estado, reduzir arrecadação, diminuir pessoal, acabar com a gastança, na verdade é a corrupção institucionalizada que não tem punição prescrita, exceto a eleitoral
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