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Após pressão, liderança do PTB afasta sobrinha do genro de Sarney que mora na Espanha
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A liderança do PTB no Senado exonerou nesta sexta-feira Isabella Murad Alves dos Santos, sobrinha do genro do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Apesar de morar em Barcelona (Espanha) desde o começo do ano, Isabella era servidora do Legislativo, recebendo salário do Senado. Ela é sobrinha de Jorge Murad, genro de Sarney, marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB).
Na época da contratação, o senador Epitácio Cafeteira (MA) era líder do PTB no Senado. Além de Isabella, o parlamentar empregou o neto do presidente do Senado, João Fernando Michels Sarney, que foi nomeado e exonerado por atos secretos. A exoneração de Isabella Murad foi publicada no boletim administrativo do Senado.
Segundo o jornal "Estado de S. Paulo", Virgínia Murad de Araújo, filha de ex-deputado Emílio Biló Murad --primo de Murad-- também ingressou no quadro de funcionários do Senado em 2007 como assistente parlamentar do gabinete da liderança do governo no Congresso, que na época era comandado por Roseana Sarney. Virgina continua trabalhando no Senado, mas no gabinete de Mauro Fecury (PMDB-MA), que assumiu a vaga de Roseana quando ela foi diplomada governadora.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, Sarney admite ter indicado uma sobrinha para trabalhar no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS) --Vera Macieira Borges, sobrinha da sua esposa. Os demais parentes, segundo o senador, foram indicados para o Senado sem o seu conhecimento --entre eles a sobrinha de Murad.
"Dos nomes citados, apenas a sobrinha de sua esposa, que já é funcionária pública federal, foi colocada à disposição do gabinete do senador Delcídio a pedido do senador José Sarney, em ato publicado. Quanto aos outros nomes citados, alguns até desconhecidos do senador, nenhum deles foi nomeado ou pedida a sua nomeação pelo presidente", diz a nota.
Segundo a secretaria de imprensa do Senado, os gabinetes dos senadores responsáveis pela contratação de parentes de Sarney "tem autonomia para nomear funcionários". A nota afirma que "esses atos não passam pelo crivo da presidência da Casa" e que nenhuma das nomeações dos familiares de Sarney foi feita durante a sua atual gestão no comando do Senado.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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