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13/07/2009 - 21h01

Yeda classifica Tarso de golpista, que rebate governadora gaúcha

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ESTELITA HASS CARAZZAI
da Agência Folha
FLÁVIO ILHA
colaboração para a Agência Folha, em Porto Alegre

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), disse ontem que há uma "tentativa de golpe" contra seu governo. Numa série de entrevistas para emissoras de TV e de rádio, ela acusou o ministro Tarso Genro, da Justiça, de estar por trás das denúncias contra sua administração. Tarso é possível candidato do PT ao governo gaúcho em 2010.

"Você está vendo perfeitamente que a campanha eleitoral começou antes da hora", disse a governadora, em entrevista à TV Record. "Você vê que há um ministro gaúcho candidato, e que estão antecipando ações nas suas áreas que impedem, reduzem ou dão mais trabalho para a governadora e seu governo fazerem coisas boas para o Rio Grande."

As denúncias contra Yeda se arrastam desde o início da Operação Rodin, da Polícia Federal, em novembro de 2007, que investiga supostas fraudes no Detran gaúcho. Desde então, a oposição e ex-aliados do governo têm feito inúmeras denúncias de corrupção contra a administração gaúcha.

Nas entrevistas concedidas ontem, Yeda criticou a atuação da Polícia Federal, que está sob o comando do ministro da Justiça. "A PF tem atuado de maneira muito estranha. A Operação Rodin [que apura fraudes no Detran gaúcho] tem dois anos e não chegou a nenhuma conclusão. Diariamente se abre mais uma investigação. E não acaba nunca", disse, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Outro lado

Em nota, Tarso Genro negou que a Polícia Federal esteja atuando politicamente. Segundo ele, a PF tem feito "um trabalho sereno e imparcial", e "jamais assume posição [...] nos debates entre partidos ou personalidades políticas".

Tarso afirmou que a PF não investiga pessoas, e sim "fatos supostamente delituosos". Na nota, ele disse ainda que o Ministério da Justiça continuará a agir "sem qualquer preocupação com o vínculo ideológico ou partidário dos governantes".

Tarso Genro disputa com outros dois nomes a indicação do PT para disputar o governo gaúcho --há ainda a possibilidade de o partido não lançar candidato no Estado, em benefício de uma aliança de caráter nacional. Na última pesquisa Datafolha, Tarso liderava as intenções de voto do eleitorado gaúcho, com índices que oscilam de 30% a 33%.

A filha do ministro e deputada federal pelo PSOL, Luciana Genro, também apontada por integrantes do governo gaúcho como parte da "conspiração" contra Yeda, disse ontem que nunca recebeu informações privilegiadas do pai.

Em fevereiro, integrantes do PSOL gaúcho --entre eles, Luciana Genro-- reuniram a imprensa para relatar que haviam tido acesso a gravações que comprometiam representantes do governo de Yeda em denúncias de corrupção.

"Não interessa ao PT fortalecer o PSOL. Se ele [Tarso Genro] fosse dar informações privilegiadas a alguém, daria ao PT", disse Luciana. O PSOL lançou a pré-candidatura do vereador Pedro Ruas, de Porto Alegre, ao governo do Estado.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
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Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
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Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
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