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02/04/2004
-
15h10
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), pediu hoje na tribuna da Casa a reabertura da sindicância interna realizada pelo Palácio do Planalto sobre a atuação de Waldomiro Diniz como subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil nos 13 primeiros meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Agripino, a sindicância --que durou de 19 de fevereiro a 22 de março e concluiu que Waldomiro cometeu diversas irregularidades, como crime de improbidade (desvio de conduta do servidor ou agente público no cargo)-- não poderia ter terminado seus trabalhos sem ouvir 18 pessoas.
O senador quer que sejam ouvidos, entre outros, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, o secretário-executivo da pasta, Swedenberger Barbosa, o presidente da CEF (Caixa Econômica Federal), Jorge Mattoso, e o consultor Rogério Tadeu Buratti --que teria sido indicado por Waldomiro para ser contratado pela multinacional GTech como parte do processo de renovação de um contrato com a CEF.
"Se essa sindicância não é para inglês ver, tem que ouvir essas pessoas", afirmou Agripino. Para ele, o fato de as agendas de Waldomiro não terem sido utilizadas na sindicância são outros indicativos de que a investigação interna do Planalto não foi satisfatória.
Veja abaixo a lista de pessoas que Agripino quer que deponham à sindicância:
- José Dirceu, ministro da Casa Civil;
- Jorge Mattoso, presidente da CEF;
- Luiz Alberto dos Santos, chefe de Coordenação da Ação Governamental;
- José Antônio Dias Toffoli, subchefe para Assuntos Jurídicos;
- Swedenberger Barbosa, secretário-executivo da Casa Civil;
- Daysy Barreta, chefe de gabinete da Casa Civil;
- Lúcio da Silva Santos, assessor especial da Casa Civil;
- Rogério Sottilli, assessor especial da Casa Civil;
- Sandra Rodrigues, assessora especial da Casa Civil;
- Telma Feher, assessora especial da Casa Civil;
- Rogério Buratti, consultor ligado a Waldomiro;
- Marcelo Sereno, ex-chefe de gabinete da Casa Civil;
- Ricardo Zarattini Filho, que auxiliava Waldomiro em sua atuação junto ao Congresso;
- Marcelo Barbiéri, assessor do Planalto;
- Ralf Barquete Santos, assessor da CEF;
- Juscelino Antônio Dourado, chefe de gabinete do Ministério da Fazenda e ex-sócio de Buratti;
- Luiz Antônio Prado Garcia, ex-sócio de Buratti;
- Paulo Bretas, vice-presidente de Logística da CEF.
Senador pede reabertura de sindicância do Planalto sobre caso Waldomiro
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da Folha Online, em Brasília
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), pediu hoje na tribuna da Casa a reabertura da sindicância interna realizada pelo Palácio do Planalto sobre a atuação de Waldomiro Diniz como subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil nos 13 primeiros meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Agripino, a sindicância --que durou de 19 de fevereiro a 22 de março e concluiu que Waldomiro cometeu diversas irregularidades, como crime de improbidade (desvio de conduta do servidor ou agente público no cargo)-- não poderia ter terminado seus trabalhos sem ouvir 18 pessoas.
O senador quer que sejam ouvidos, entre outros, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, o secretário-executivo da pasta, Swedenberger Barbosa, o presidente da CEF (Caixa Econômica Federal), Jorge Mattoso, e o consultor Rogério Tadeu Buratti --que teria sido indicado por Waldomiro para ser contratado pela multinacional GTech como parte do processo de renovação de um contrato com a CEF.
"Se essa sindicância não é para inglês ver, tem que ouvir essas pessoas", afirmou Agripino. Para ele, o fato de as agendas de Waldomiro não terem sido utilizadas na sindicância são outros indicativos de que a investigação interna do Planalto não foi satisfatória.
Veja abaixo a lista de pessoas que Agripino quer que deponham à sindicância:
- José Dirceu, ministro da Casa Civil;
- Jorge Mattoso, presidente da CEF;
- Luiz Alberto dos Santos, chefe de Coordenação da Ação Governamental;
- José Antônio Dias Toffoli, subchefe para Assuntos Jurídicos;
- Swedenberger Barbosa, secretário-executivo da Casa Civil;
- Daysy Barreta, chefe de gabinete da Casa Civil;
- Lúcio da Silva Santos, assessor especial da Casa Civil;
- Rogério Sottilli, assessor especial da Casa Civil;
- Sandra Rodrigues, assessora especial da Casa Civil;
- Telma Feher, assessora especial da Casa Civil;
- Rogério Buratti, consultor ligado a Waldomiro;
- Marcelo Sereno, ex-chefe de gabinete da Casa Civil;
- Ricardo Zarattini Filho, que auxiliava Waldomiro em sua atuação junto ao Congresso;
- Marcelo Barbiéri, assessor do Planalto;
- Ralf Barquete Santos, assessor da CEF;
- Juscelino Antônio Dourado, chefe de gabinete do Ministério da Fazenda e ex-sócio de Buratti;
- Luiz Antônio Prado Garcia, ex-sócio de Buratti;
- Paulo Bretas, vice-presidente de Logística da CEF.
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