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Família nega irregularidades em contratos com a Petrobras
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SAMANTHA LIMA
da Folha de S.Paulo, no Rio
Depois de cinco dias de silêncio, a família Almeida Brandão decidiu rebater, por meio de advogado e de nota, as acusações de irregularidades nas empresas prestadoras de serviços à Petrobras das quais é sócia. As empresas estão na mira da CPI da Petrobras e, segundo a Folha divulgou anteontem, receberam repasses da estatal superiores a R$ 12 milhões.
Telma de Almeida Brandão e seus filhos Raphael e Luiz Felipe estavam incomunicáveis desde que surgiram as denúncias e que foi constatado que as companhias R.A. Almeida Brandão, Sibemol e Guanumbi não funcionam nos dois endereços que constam da Receita Federal. Em um dos endereços, funciona um canil.
Segundo o advogado contratado pela família, Hariman Araújo, do escritório H.B. Mazillo, os endereços foram informados à Receita quando as empresas estavam em processo de abertura e ainda não tinham sede definitiva. O imóvel onde funciona o canil pertence a Telma, diz Araújo. O segundo ele não soube responder.
As três empresas hoje funcionam em um endereço na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, afirma Araújo. Ele diz não ver irregularidade no fato de os endereços não serem corretos, e que os sócios regularizarão "em breve" a situação.
"Não há necessidade de presença física da empresa nos endereços, mas sim que os projetos para os quais as empresas foram contratadas sejam realizados", afirma Araújo.
Outra crítica recorrente foi o fato de as empresas terem recebido recursos para realizar eventos e projetos em áreas disparatadas: de agenciamento de artistas a delimitação de áreas marinhas.
Segundo o advogado, todas as atividades estão na área de atuação das empresas. "Telma trabalha na área de eventos há muitos anos e conhece muita gente. Ela trabalhava como pessoa física e, depois, abriu as empresas com os filhos."
Citou ainda o Itaú, a TV Globo e a Odebrecht como alguns clientes.
Araújo informou que ainda não sabia o faturamento anual das três empresas nem se a Petrobras é a principal cliente.
Negou, também, favorecimento às empresas por parte do funcionário licenciado da Petrobras Geovane de Moraes. Conforme a Folha revelou em junho, Moraes foi afastado pela Petrobras por suspeita de irregularidades em contratos fechados pela área de abastecimento da empresa.
O advogado afirmou que a família está "muito abatida" com as suspeitas e que demorou a responder por "não estar habituada a esse tipo de situação".
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