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08/08/2009 - 09h17

Crise no Senado é tentativa da oposição de desestabilizar governo, diz Dirceu

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CRISTIANO MACHADO
colaboração para a Agência Folha, em Palmas

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu afirmou que a crise instalada no Senado é uma tentativa da oposição de desestabilizar o governo e causar o rompimento entre PT e PMDB.

"Tenho procurado ajudar ao alertar desde o começo que há duas questões: a crise institucional no Senado e a tentativa de derrubar Sarney, desestabilizar o governo e aliança PT e PMDB."

As declarações foram dadas ontem em Palmas (TO), onde o petista deu palestra na UFT (Universidade Federal do Tocantins). Dirceu disse que sua participação na tentativa de combater a crise é "simples" e que atua "quando demandado".

O petista afirmou ainda que o encontro que teve com José Sarney (PMDB-AP) nesta semana, para um café da manhã, em Brasília, foi "de amigos".

Disse que o presidente do Senado declarou que "está passando por isso [denúncias e representações] pelo apoio que tem dado ao presidente Lula e ao governo e que ele esperava a solidariedade do PT".

Para Dirceu, o PT deve ter posição firme de apoio a Sarney e não pode "prejulgá-lo". "Tem que analisar o mérito e só decidir se houver algo que seja muito grave."

O petista disse também que a orientação do PT aos senadores do partido para a análise do caso no Conselho de Ética ou plenário é "votar conforme a representação". "Se houver provas, indícios graves, sim. Agora, se for representação política, de caráter político, não. Sendo assim, tem que cassar Arthur Virgílio [PSDB-AM], que é réu confesso", afirmou.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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