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10/08/2009 - 09h45

MST quer reunir 3.000 trabalhadores rurais em Brasília

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da Folha Online

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e outros movimentos sociais, como a Via Campesina, pretendem reunir em Brasília mais de 3.000 trabalhadores em um acampamento pela reforma agrária, a partir desta segunda-feira (10).

De acordo com a assessoria do MST, os trabalhadores deverão permanecer em frente ao estádio Mané Garrincha. A mobilização faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária.

O objetivo é sensibilizar a sociedade sobre a situação de 90 mil famílias acampadas e outras 45 mil que teriam sido assentadas mas ainda aguardariam recursos para investimento em habitação, infraestrutura e produção.

Os integrantes do movimento exigem também a atualização dos índices de produtividade utilizados como referência para a classificação de imóveis rurais como improdutivos.

Segundo o MST, a lei agrária determina que esses números sejam atualizados a cada cinco anos, mas a tabela permanece inalterada desde 1975.

Outra reivindicação é a liberação de R$ 800 milhões do orçamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para a aplicação na desapropriação e compra de terras e em investimentos em assentamentos.

Mobilização

O MST prepara também marchas e outras mobilizações nas capitais brasileiras. Em São Paulo, cerca de 1.200 trabalhadores partiram na última quarta-feira (5) de Campinas (SP) em uma marcha com destino a São Paulo.

Segundo o MST, outros 500 trabalhadores do Pará também iniciaram na quarta-feira uma marcha que percorrerá aproximadamente 200 quilômetros entre Irituia e Belém.

Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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