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MST quer reunir 3.000 trabalhadores rurais em Brasília
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da Folha Online
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e outros movimentos sociais, como a Via Campesina, pretendem reunir em Brasília mais de 3.000 trabalhadores em um acampamento pela reforma agrária, a partir desta segunda-feira (10).
De acordo com a assessoria do MST, os trabalhadores deverão permanecer em frente ao estádio Mané Garrincha. A mobilização faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária.
O objetivo é sensibilizar a sociedade sobre a situação de 90 mil famílias acampadas e outras 45 mil que teriam sido assentadas mas ainda aguardariam recursos para investimento em habitação, infraestrutura e produção.
Os integrantes do movimento exigem também a atualização dos índices de produtividade utilizados como referência para a classificação de imóveis rurais como improdutivos.
Segundo o MST, a lei agrária determina que esses números sejam atualizados a cada cinco anos, mas a tabela permanece inalterada desde 1975.
Outra reivindicação é a liberação de R$ 800 milhões do orçamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para a aplicação na desapropriação e compra de terras e em investimentos em assentamentos.
Mobilização
O MST prepara também marchas e outras mobilizações nas capitais brasileiras. Em São Paulo, cerca de 1.200 trabalhadores partiram na última quarta-feira (5) de Campinas (SP) em uma marcha com destino a São Paulo.
Segundo o MST, outros 500 trabalhadores do Pará também iniciaram na quarta-feira uma marcha que percorrerá aproximadamente 200 quilômetros entre Irituia e Belém.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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