Publicidade
Publicidade
Integrantes de movimentos sociais protestam no Ministério de Minas e Energia
Publicidade
da Folha Online
Cerca de 600 militantes do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e da Via Campesina farão uma mobilização nesta segunda-feira, a partir das 14h, em frente ao Ministério de Minas e Energia, em Brasília.
O objetivo do protesto é denunciar os problemas sociais e ambientais causados pela construção de barragens no país.
O MAB informou que, segundo dados de 2002 da Comissão Mundial de Barragens (órgão ligado à ONU), 1 milhão de pessoas foram expulsas de suas terras para dar lugar ao lago das barragens no Brasil. Destas, 70% não receberam indenização ou reassentamento, segundo o movimento.
"As barragens são verdadeiras fábricas de sem-terras. Tem mais pessoas sendo expulsas da terra do que sendo assentadas. Nós queremos que o governo tome as providências necessárias para que isso não continue acontecendo", afirmou Gilberto Cervinski, da coordenação nacional do MAB.
Os movimentos também pretendem denunciar o funcionamento do atual modelo energético. "Do modo que o sistema energético está organizado hoje, quem se beneficiam são as grandes empresas multinacionais, que lucram com a venda da energia", disse Cervinski.
A ação faz parte do Acampamento Nacional Pela Reforma Agrária, que acontece desde o dia 10 nos arredores do estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Leia mais sobre o MST
- Ato pela reforma agrária e contra a crise reúne 10 mil em São Paulo
- Trabalhadores protestam na Esplanada dos Ministérios em Brasília
- Sem-terra protestam em oito Estados e no DF pela reforma agrária
Outras notícias de Brasil
- AMB critica aprovação de acordo entre Brasil e Vaticano
- Lina Vieira deve prestar depoimento amanhã à CCJ do Senado
- Pesquisa indica que 57% avaliam Serra como bom ou ótimo
Especial
- Leia mais sobre o MST
- Leia cobertura completa sobre os 25 anos do MST
- Navegue no melhor roteiro de cultura e diversão da internet
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
avalie fechar
avalie fechar
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
avalie fechar