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28/05/2004
-
06h15
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Os personagens, sua forma de atuação, mediante pagamento de propina, entre outros elementos, confirmam que as fraudes nas compras realizadas pelo Ministério da Saúde, reveladas pela Operação Vampiro na semana passada, estariam ocorrendo desde o início dos anos 90, segundo os procuradores que investigam o caso.
A referência para os anos 90 ocorre pelo fato de, naquela época, ter se instalado na máquina da administração pública o chamado esquema PC --alusão a esquema de desvio de dinheiro público comandado pelo empresário Paulo César Farias, durante o governo Fernando Collor de Mello.
"Esse é um esquema em que as pessoas vão mudando, vão se apropriando da máquina e cometendo novas fraudes. Não é algo com coloração partidária. Vem acontecendo há muito tempo", disse o procurador Gustavo Pessanha Velloso, do Ministério Público Federal em Brasília.
Um dos focos do esquema PC era a extinta Ceme (Central de Medicamentos), órgão que centralizava as compras do Ministério da Saúde. O empresário Lourenço Peixoto, um dos 17 presos pela Operação Vampiro, era assessor da presidência da Ceme. Investigado pela PF na época, foi indiciado por manipulação de procedimentos e pagamentos do órgão mediante propina de 10% a 20% dos valores envolvidos.
Também na investigação relacionada ao caso PC surgiu o nome do empresário Jaisler Jabour, que hoje está preso. Na época, ele era dono do laboratório Lessel e foi um dos que pagaram propina ao esquema.
A expectativa é que, até o final de junho, os procuradores ofereçam à Justiça a denúncia na qual devem acusar servidores, empresários e lobistas de, em conluio, manipular licitações e fraudar procedimentos legais de compra de medicamentos para favorecer fornecedores escolhidos em detrimento do interesse público.
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Os personagens, sua forma de atuação, mediante pagamento de propina, entre outros elementos, confirmam que as fraudes nas compras realizadas pelo Ministério da Saúde, reveladas pela Operação Vampiro na semana passada, estariam ocorrendo desde o início dos anos 90, segundo os procuradores que investigam o caso.
A referência para os anos 90 ocorre pelo fato de, naquela época, ter se instalado na máquina da administração pública o chamado esquema PC --alusão a esquema de desvio de dinheiro público comandado pelo empresário Paulo César Farias, durante o governo Fernando Collor de Mello.
"Esse é um esquema em que as pessoas vão mudando, vão se apropriando da máquina e cometendo novas fraudes. Não é algo com coloração partidária. Vem acontecendo há muito tempo", disse o procurador Gustavo Pessanha Velloso, do Ministério Público Federal em Brasília.
Um dos focos do esquema PC era a extinta Ceme (Central de Medicamentos), órgão que centralizava as compras do Ministério da Saúde. O empresário Lourenço Peixoto, um dos 17 presos pela Operação Vampiro, era assessor da presidência da Ceme. Investigado pela PF na época, foi indiciado por manipulação de procedimentos e pagamentos do órgão mediante propina de 10% a 20% dos valores envolvidos.
Também na investigação relacionada ao caso PC surgiu o nome do empresário Jaisler Jabour, que hoje está preso. Na época, ele era dono do laboratório Lessel e foi um dos que pagaram propina ao esquema.
A expectativa é que, até o final de junho, os procuradores ofereçam à Justiça a denúncia na qual devem acusar servidores, empresários e lobistas de, em conluio, manipular licitações e fraudar procedimentos legais de compra de medicamentos para favorecer fornecedores escolhidos em detrimento do interesse público.
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