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Governo inaugura memorial em SP em homenagem a estudantes mortos na ditadura
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da Folha Online
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República vai inaugurar nesta terça-feira, às 19h, na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, um memorial permanente no hall de entrada do teatro Tuca em homenagem a cinco universitários mortos durante a ditadura.
José Wilson Lessa Sabbag, Maria Augusta Thomaz, Luiz Almeida Araújo, Carlos Eduardo Pires Fleury e Cilon da Cunha Brum foram presos e mortos durante o regime militar. O ato de hoje coincide com outra data histórica: os 32 anos de invasão da universidade e a prisão de estudantes pela repressão, em 22 de setembro de 1977.
A cerimônia contará com a presença do ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, e faz parte do projeto "Direito à Memória e à Verdade".
Segundo a secretaria, composto por seis placas de acrílico e base de aço, o painel, de autoria da artista plástica gaúcha Cristina Pozzobon, tem dois metros e 80 centímetros de largura por um metro de altura.
Dados da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos da secretaria indicam que pelo menos 50 mil pessoas foram presas nos primeiros meses da ditadura militar, cerca de 20 mil brasileiros passaram por sessões de tortura e 356 cidadãos morreram ou desapareceram.
Além disso, existem 7.367 acusados e 10.034 atingidos na fase de inquérito em 707 processos judiciais por crime contra a segurança nacional.
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