Publicidade
Publicidade
28/07/2004
-
06h16
RUBENS VALENTE
da Folha de S.Paulo
O advogado criminalista de três diretores da Kroll no Brasil, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, disse ontem que a investigação sobre a Telecom Italia foi contratada e desenvolvida pela "Kroll da Europa". Segundo o advogado, a filial brasileira da empresa só deu "apoio logístico, mas não operacional" à investigação. Mariz de Oliveira esclareceu que não é advogado de Tiago Verdial, o espião preso pela PF.
"Os diretores [da Kroll no Brasil] só souberam da existência da operação quando ela já estava em desenvolvimento no Brasil, meses depois do início", explicou Mariz.
De acordo com o advogado, Verdial, foi funcionário da Kroll brasileira até o ano de 2002. Desde então, segundo o advogado, Verdial fez "alguns serviços" para a filial brasileira da Kroll, atividades que não soube detalhar, mas nenhuma seria relacionada ao contrato com a Brasil Telecom, pelo qual a Kroll investigou a Telecom Italia.
O advogado disse que Verdial era também contratado da "Kroll na Europa". A outra pessoa contra a qual existe um mandado de prisão temporária expedido pela 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo, o espião inglês identificado apenas como "William" ou "Bill", segundo Mariz, também atuou sob ordens da Kroll européia.
Leia mais
Banqueiro e executiva de tele vão ter de depor na PF
Espionagem é "mais um episódio de privataria" de FHC, afirma Ciro
Governo quer prender quem divulgar grampo
Projeto divide especialistas e ministros do Supremo
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre espionagem no governo
Foi a Kroll européia que espionou, diz advogado
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O advogado criminalista de três diretores da Kroll no Brasil, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, disse ontem que a investigação sobre a Telecom Italia foi contratada e desenvolvida pela "Kroll da Europa". Segundo o advogado, a filial brasileira da empresa só deu "apoio logístico, mas não operacional" à investigação. Mariz de Oliveira esclareceu que não é advogado de Tiago Verdial, o espião preso pela PF.
"Os diretores [da Kroll no Brasil] só souberam da existência da operação quando ela já estava em desenvolvimento no Brasil, meses depois do início", explicou Mariz.
De acordo com o advogado, Verdial, foi funcionário da Kroll brasileira até o ano de 2002. Desde então, segundo o advogado, Verdial fez "alguns serviços" para a filial brasileira da Kroll, atividades que não soube detalhar, mas nenhuma seria relacionada ao contrato com a Brasil Telecom, pelo qual a Kroll investigou a Telecom Italia.
O advogado disse que Verdial era também contratado da "Kroll na Europa". A outra pessoa contra a qual existe um mandado de prisão temporária expedido pela 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo, o espião inglês identificado apenas como "William" ou "Bill", segundo Mariz, também atuou sob ordens da Kroll européia.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice