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07/08/2004
-
07h18
da Folha de S.Paulo
Alguns banqueiros foram surpreendidos com a informação de que tiveram o sigilo fiscal quebrado pela CPI do Banestado. A reação foi de indignação pelo fato de a CPI ter tomado a decisão sem antes verificar se as operações de remessa de recursos para o exterior por meio das contas CC5 eram legais ou ilegais.
Um dos citados, o presidente do ABN Amro, Fábio Colletti Barbosa, afirmou, por meio de sua assessoria, que "deplora ter seu nome exposto desse modo, sem nenhuma análise prévia que permitisse identificar a correção da movimentações efetuadas".
Segundo Barbosa, "todas as movimentações financeiras realizadas [por ele], sem exceção, constam de suas declarações de Imposto de Renda e foram feitas de modo absolutamente legal".
A assessoria de imprensa do BBM informou que a diretoria do banco também viu com estranheza a decisão de quebra do sigilo fiscal pela CPI do Banestado. A diretoria afirma que não foi notificada pela CPI e não vê motivos que justifiquem essa medida. O BBM disse que jamais fez qualquer operação com o Banestado.
Os diretores do BBM que tiveram o sigilo fiscal quebrado foram Bruno Mariani, Eduardo Mariani Bittencourt, Luiz Clemente Mariani Bittencourt e Pedro Henrique Mariani Bittencourt.
Emilson Alonso, presidente do HSBC do Brasil, também reagiu com espanto ao tomar conhecimento de que seu sigilo fiscal tinha sido quebrado pela CPI do Banestado. Por meio de sua assessoria, informou que todas as operações de remessas ao exterior que realizou foram informadas à Receita Federal.
Outros banqueiros ouvidos pela Folha preferiram não se identificar, mas também asseguraram que as operações que fizeram de remessa de recursos ao exterior foram declaradas no IR.
Além de se declararem indignados com o fato de a CPI ter tomado a decisão de quebrar seu sigilo fiscal sem antes se preocupar em levantar se as operações eram legais ou não, os banqueiros afirmaram que não entenderam qual seria o objetivo da comissão ao tomar tal medida.
Outro executivo que teve quebrado seu sigilo fiscal, Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, afirmou, por meio de sua assessoria, que a remessa que fez para o exterior por meio da CC5 foi provavelmente para seu filho, que estudava no exterior.
O presidente do Banco Alfa, Paulo Guilherme Lobato Ribeiro, também foi outro que reagiu com espanto à notícia da quebra do seu sigilo fiscal. Ele disse à Folha que o que mais o surpreendeu foi o fato de não ter recebido nenhuma notificação da CPI.
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Alguns banqueiros foram surpreendidos com a informação de que tiveram o sigilo fiscal quebrado pela CPI do Banestado. A reação foi de indignação pelo fato de a CPI ter tomado a decisão sem antes verificar se as operações de remessa de recursos para o exterior por meio das contas CC5 eram legais ou ilegais.
Um dos citados, o presidente do ABN Amro, Fábio Colletti Barbosa, afirmou, por meio de sua assessoria, que "deplora ter seu nome exposto desse modo, sem nenhuma análise prévia que permitisse identificar a correção da movimentações efetuadas".
Segundo Barbosa, "todas as movimentações financeiras realizadas [por ele], sem exceção, constam de suas declarações de Imposto de Renda e foram feitas de modo absolutamente legal".
A assessoria de imprensa do BBM informou que a diretoria do banco também viu com estranheza a decisão de quebra do sigilo fiscal pela CPI do Banestado. A diretoria afirma que não foi notificada pela CPI e não vê motivos que justifiquem essa medida. O BBM disse que jamais fez qualquer operação com o Banestado.
Os diretores do BBM que tiveram o sigilo fiscal quebrado foram Bruno Mariani, Eduardo Mariani Bittencourt, Luiz Clemente Mariani Bittencourt e Pedro Henrique Mariani Bittencourt.
Emilson Alonso, presidente do HSBC do Brasil, também reagiu com espanto ao tomar conhecimento de que seu sigilo fiscal tinha sido quebrado pela CPI do Banestado. Por meio de sua assessoria, informou que todas as operações de remessas ao exterior que realizou foram informadas à Receita Federal.
Outros banqueiros ouvidos pela Folha preferiram não se identificar, mas também asseguraram que as operações que fizeram de remessa de recursos ao exterior foram declaradas no IR.
Além de se declararem indignados com o fato de a CPI ter tomado a decisão de quebrar seu sigilo fiscal sem antes se preocupar em levantar se as operações eram legais ou não, os banqueiros afirmaram que não entenderam qual seria o objetivo da comissão ao tomar tal medida.
Outro executivo que teve quebrado seu sigilo fiscal, Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, afirmou, por meio de sua assessoria, que a remessa que fez para o exterior por meio da CC5 foi provavelmente para seu filho, que estudava no exterior.
O presidente do Banco Alfa, Paulo Guilherme Lobato Ribeiro, também foi outro que reagiu com espanto à notícia da quebra do seu sigilo fiscal. Ele disse à Folha que o que mais o surpreendeu foi o fato de não ter recebido nenhuma notificação da CPI.
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