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06/10/2009 - 19h42

Supremo mantém decisão do STJ de rejeitar lista sêxtupla da OAB

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da Folha Online

O STF (Supremo Tribunal Federal) manteve nesta terça-feira a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de rejeitar a lista sêxtupla enviada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para a vaga de ministro do chamado quinto constitucional. Pela decisão, o STJ pode recusar a lista quando nenhum dos integrantes obtiver votação mínima para compor a lista tríplice que deve ser encaminhada à Presidência da República.

A decisão é da Segunda Turma do Supremo, que hoje julgou o recurso apresentado pela OAB contra a decisão do STJ de recusar a lista sêxtupla encaminhada pela entidade.

O julgamento do recurso foi concluído hoje depois que a ministra Ellen Gracie apresentou seu voto. Ela havia pedido vista do processo em junho deste ano, quando a votação estava empatada em dois a dois.

Os ministros Eros Grau, relator do caso, Cezar Peluso haviam votado pela rejeição do recurso, enquanto os ministros Joaquim Barbosa e Celso de Mello votaram pelo seu acolhimento.

Em seu voto, Ellen Gracie entendeu que não faria sentido os 28 ministros do STJ que participaram da votação justificarem, cada um, o seu voto, pois isso iria expor desnecessariamente os advogados indicados pela OAB cujos nomes foram rejeitados.

Segundo ela, pela mesma lógica, não são justificados, pelo STJ, os votos que eliminam três dos seis candidatos das listas sêxtuplas encaminhadas para escolha de três nomes, quando do preenchimento de vaga do quinto constitucional que cabe à categoria dos advogados ou representantes do Ministério Público.

Comentários dos leitores
sérgio dourado (371) 02/02/2010 20h35
sérgio dourado (371) 02/02/2010 20h35
Mais uma vez se nota o papel do Estado brasileiro:onerar o povo com maiores impostos e prover os ricos com maiores salários..Ora,gosto de argumentar com fatos,e gostaria de saber em quanto o salário do povo em geral,em sua grande maioria,que é o salário mínimo,está defasado em relação ao que prega a Constituição e o que afirma o IPEA com seus dados alarmantes sobre a altíssima e "injusta" carga tributária brasileira:onde os ricos pagam menos impostos que os pobres.Agora estarão corretos os excelentíssimos ministros da Suprema Corte em exigiram uma correção do salário (em torno de 14%) maior que a própria inflação,enquanto o que prega a própria Constituição sobre a condição do salário mínimo servir à condições básicas que não dão nem pro começo de conversa?Onde está o sentimento de Justiça aí,onde o fosso entre ricos e pobres só aumenta?O roll que o Brasil pretende entrar,de país desenvolvido,está muito distante das atuais condições de mínima "equiparação salarial".Não defendo salários mais baixos para os ministros,mas salários mais justos para os mais pobres,e que pagam mais impostos sobre consumo básico do que os ricos em relação aos seus luxos e sua renda.Como ainda o "efeito cascata",é de se inimaginar o aumento do gasto do poder público com pagamento de pensão e penduricalhos para seus "altos" funcionários e outros que mamam nessa teta gorda..Pra que Lula?Precisamos é do povo gritar e se fazer escutar.Não com violência,ao contrário:com apelação às leis,queremos justiça... sem opinião
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Nivaldo Lacerda (113) 02/02/2010 17h26
Nivaldo Lacerda (113) 02/02/2010 17h26
Usando Martin Luther King
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. Um pais que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. "Meu Brasil, doce terra de liberdade, eu te canto.Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"E se o Brasil é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.E assim ouvirei o sino da liberdade em Brasilia e em todos os rincoes .E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia"
"Livre afinal, livre afinal.
SERA QUE ISSO VAI ACONTECER? SEM UMA GRANDE PARTICIPACAO DA POPULACAO? ACABANDO COM O DOMINIO DE CORONEIS E CARTEIS?
DA PRA PENSAR NISTO? NESTE MOMENTO E PURA UTOPIA.
sem opinião
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Rui Ruz Caputi Caputi (1958) 28/01/2010 14h22
Rui Ruz Caputi Caputi (1958) 28/01/2010 14h22
A CNJ dá um bom e didático exemplo para todos.
Quisera, todas as demais instituições publicas ou privadas seguissem seu padrão elevado.
2 opiniões
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