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26/08/2004
-
15h26
da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PP, Paulo Maluf, apresentou na manhã desta quinta-feira o plano de obras viárias que implantará se eleito e que, segundo ele, gerará 150 mil empregos na cidade, ao custo de R$ 2,4 bilhões.
"O plano que apresento hoje não é somente um plano de obras de governo. Tem uma história de vida, de experiência [como engenheiro e homem público]. Com ele, vamos criar 150 mil empregos direta e indiretamente. É um plano viável, que vai desafogar o trânsito de São Paulo e ajudar a resolver o problema de trânsito e desemprego desta cidade", disse.
Maluf apresentou o projeto, elaborado por ele junto com engenheiros e arquitetos, no auditório do Instituto de Engenharia de São Paulo, no Ibirapuera (zona sul), a um grupo de 70 pessoas, entre assessores, convidados e jornalistas.
Didaticamente, o candidato do PP mostrou os mapas, custos e estimativas que fazem parte do plano com a ajuda de transparências. No total, o projeto prevê a construção de 31 obras em vários pontos da cidade --11 delas somente na zona leste.
Ele disse que todo o dinheiro para a execução do projeto virá do Orçamento da prefeitura. Expondo números do governo de Luiza Erundina (1989-1992), do seu governo (1993-1996) e da atual prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), Maluf disse que com um orçamento de R$ 10 milhões a menos investiu 50% a mais em obras do que a atual administração.
"Eu com muito menos dinheiro fiz o dobro do que ela [Marta] fez em seus quatro anos de governo. E vou tirar [o dinheiro] do orçamento municipal, exatamente como veio quando fui prefeito. É pouco, apenas R$ 50 milhões por mês. Para isso, vou acabar com o ralo do desperdício dessa atual administração."
Sobre a possibilidade de o projeto paralisar as ruas de São Paulo com a construção de tantas obras, Maluf disse que as obras são "pontuais" de engarrafamento em todos os bairros da cidade.
Ele também não negou que o plano incentiva o uso de automóveis na cidade --ontem, em debate com empresários do setor de transportes de cargas, o candidato defendeu o uso do transporte coletivo.
O diretor de Transportes do Instituto de Engenharia de São Paulo, Sérgio Costa, que recebeu uma cópia do projeto, disse que o plano será analisado e sofrerá as críticas necessárias.
"O candidato é nosso associado e nós estamos cumprindo o nosso papel de planejamento. Vamos analisar [o plano] e fazer as críticas necessárias. A gente precisa dessas obras na cidade. Mas podemos acrescentar muito mais falando de Metrô, de transporte público."
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Maluf promete plano de obras de R$ 2,4 bi
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O candidato a prefeito de São Paulo pelo PP, Paulo Maluf, apresentou na manhã desta quinta-feira o plano de obras viárias que implantará se eleito e que, segundo ele, gerará 150 mil empregos na cidade, ao custo de R$ 2,4 bilhões.
"O plano que apresento hoje não é somente um plano de obras de governo. Tem uma história de vida, de experiência [como engenheiro e homem público]. Com ele, vamos criar 150 mil empregos direta e indiretamente. É um plano viável, que vai desafogar o trânsito de São Paulo e ajudar a resolver o problema de trânsito e desemprego desta cidade", disse.
Maluf apresentou o projeto, elaborado por ele junto com engenheiros e arquitetos, no auditório do Instituto de Engenharia de São Paulo, no Ibirapuera (zona sul), a um grupo de 70 pessoas, entre assessores, convidados e jornalistas.
Didaticamente, o candidato do PP mostrou os mapas, custos e estimativas que fazem parte do plano com a ajuda de transparências. No total, o projeto prevê a construção de 31 obras em vários pontos da cidade --11 delas somente na zona leste.
Ele disse que todo o dinheiro para a execução do projeto virá do Orçamento da prefeitura. Expondo números do governo de Luiza Erundina (1989-1992), do seu governo (1993-1996) e da atual prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), Maluf disse que com um orçamento de R$ 10 milhões a menos investiu 50% a mais em obras do que a atual administração.
"Eu com muito menos dinheiro fiz o dobro do que ela [Marta] fez em seus quatro anos de governo. E vou tirar [o dinheiro] do orçamento municipal, exatamente como veio quando fui prefeito. É pouco, apenas R$ 50 milhões por mês. Para isso, vou acabar com o ralo do desperdício dessa atual administração."
Sobre a possibilidade de o projeto paralisar as ruas de São Paulo com a construção de tantas obras, Maluf disse que as obras são "pontuais" de engarrafamento em todos os bairros da cidade.
Ele também não negou que o plano incentiva o uso de automóveis na cidade --ontem, em debate com empresários do setor de transportes de cargas, o candidato defendeu o uso do transporte coletivo.
O diretor de Transportes do Instituto de Engenharia de São Paulo, Sérgio Costa, que recebeu uma cópia do projeto, disse que o plano será analisado e sofrerá as críticas necessárias.
"O candidato é nosso associado e nós estamos cumprindo o nosso papel de planejamento. Vamos analisar [o plano] e fazer as críticas necessárias. A gente precisa dessas obras na cidade. Mas podemos acrescentar muito mais falando de Metrô, de transporte público."
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