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Prejuízos com destruição em fazenda totalizam R$ 1,2 milhão, diz Cutrale
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da Folha Online
A empresa Cutrale informou nesta quarta-feira que os prejuízos com as destruições na fazenda Santo Henrique, na divisa dos municípios de Iaras e Lençóis Paulista, em São Paulo, após invasão do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), totalizam R$ 1,2 milhão.
Cerca de 250 famílias do MST invadiram o local no último dia 28 e deixaram a área no dia 7, após negociação com a Polícia Militar.
Jorge Araújo/Folha Imagem |
Tratores e maquínas agrícolas foram destruídos em fazenda no interior de SP |
Segundo Carlos Otero, representante da Cutrale, o valor inclui a destruição de equipamentos, tratores, defensivos agrícolas e parte do pomar de laranjas. "A Cutrale possui o valor preliminar dos prejuízos, decorrentes da injusta invasão sofrida. Os prejuízos foram grandes, ultrapassando R$ 1,2 milhão", disse ele à Folha Online.
O delegado de Borebi (SP), Jader Biazon, abriu inquérito para apurar os responsáveis pelo vandalismo na fazenda e eles devem ser indiciados por formação de quadrilha, esbulho possessório, furto e dano.
A Cutrale conseguiu na Justiça liminar de reintegração de posse da fazenda, mas os sem-terra resistiam em sair, alegando que a área é pública, e não particular, e que os pés de laranja foram derrubados para dar espaço a plantações de feijão e milho.
O MST havia dito que só deixaria o local após um posicionamento da Justiça Federal, e que a decisão de reintegração de posse era de um juiz local. Após negociação com a PM, eles decidiram deixar o local no último dia 7.
Otero disse que na fazenda há 1 milhão de pés de laranja. Os sem-terra admitem ter destruído 3.000 pés, mas negam atos de vandalismo no local.
O MST culpa supostos infiltrados no movimento pela depredação da fazenda. "Nós lamentamos muito quando acontecem desvios de conduta em ocupações, que não representam a linha do movimento. Em geral, eles têm acontecido por causa da infiltração dos inimigos da reforma agrária, seja dos latifundiários ou da policia", diz o movimento em nota.
"O que aconteceu desde a saída das famílias e a entrada da imprensa na fazenda deve ser investigado."
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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