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30/09/2004 - 23h37

Em debate, Maluf ataca Serra e culpa FHC por desemprego no país

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da Folha Online

Em continuidade à propaganda eleitoral no rádio e na TV, o candidato a prefeito de São Paulo pelo PP, Paulo Maluf, atacou o tucano José Serra e outros políticos do PSDB, durante o debate com os candidatos a Prefeitura de São Paulo da Rede Globo, na noite desta quinta-feira.

Logo no início do debate, ao questionar o candidato Paulo Pereira da Silva (PDT) sobre geração de empregos na cidade de São Paulo, culpou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) pelo aumento do desemprego. "São 3 milhões de desempregados em 1995, quando o PSDB e os tucanos assumiram o governo federal e hoje são 10 milhões."

Depois, ao escolher a candidata do PSB, Luiza Erundina, para falar sobre saúde, Maluf atacou, além de Serra, o governo do Estado, comandado por Geraldo Alckmin (PSDB).

"Há dois aspectos importantes: uma obra na avenida dr. Arnaldo que está parada há mais de 10 anos e o governo tucano alardeia que tem a saúde como prioridade e, segundo lugar, a tradicional maternidade São Paulo está fechando também. É justo ter um programa de governo Mãe Paulistana quando a mais tradicional maternidade está fechando.

O programa Mãe Paulistana é um programa de saúde da mulher anunciado por Serra durante o horário eleitoral.

Ciro

O candidato do PTC, Ciro Moura, que conseguiu ir ao debate por meio de uma decisão da Justiça, manteve as críticas que fez no rádio e na TV à prefeita Marta Suplicy (PT).

"A construção civil é uma grande geradora de empregos e ela ficou completamente abandonada da cidade. A prefeitura não fez sua parte, junto com o governo do Estado, não cedendo os terrenos."

Em seguida, atacou a educação municipal e CEU-Saúde, um dos projetos lançados por Marta na campanha deste ano. "[As escolas de lata] foram mantidas e se contrapôs a elas o CEU Saúde, como um CEU, e se esqueceram completamnente dessa crianças no inferno das escolas de lata."

Depois, criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O que eu acho engraçado são as promessas e seus cumprimentos. Eu me lembro da campanha passada, onde foram prometidas 10 milhões de empregos e nada aconteceu. Aconteceu sim: um juro escorchante e adotou-se uma política econômica muito pior do que se havia. Nunca vi um país tão submisso ao FMI e ao capital estrangeiro."

A geração de 10 milhões de empregos foi uma das promessas da campanha presidencial de 2002, quando Lula foi eleito.

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