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07/10/2004
-
20h00
da Folha Online
O cenário eleitoral para o segundo turno da eleição à Prefeitura de São Paulo começou a se desenhar nesta quinta-feira. Derrotados na primeira fase, PP e PSB anunciaram apoio a Marta Suplicy (PT). O PMDB optou pela "independência" ao lado da deputada Luiza Erundina (PSB). Amanhã será a vez do PDT.
O candidato derrotado pelo PDT, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, anunciará sua posição nesta sexta-feira. Nesta semana, ele havia dito que "ou a neutralidade ou Serra".
O primeiro a se colocar diante da disputa polarizada entre o PT, de Marta Suplicy, e o PSDB, de José Serra, foi o PSB. Aliado do governo Lula, o partido referendou apoio à prefeita. À revelia da direção nacional, a deputada Luiza Erundina, entretanto, recusou-se a ficar ao lado de Marta.
De Brasília também veio a ordem da Executiva Nacional do PP para que os integrantes do partido, inclusive o ex-prefeito Paulo Maluf, apóiem a prefeita no segundo turno. Maluf, no entanto, permanece calado.
Em nota, o presidente do PP, deputado Pedro Corrêa (PE), afirma que, como faz parte da base que sustenta o governo Lula "recomendamos ao nosso líder Paulo Maluf e aos companheiros de São Paulo o apoio à candidata do presidente Lula na maior cidade brasileira".
Em anúncio conjunto com Luiza Erundina, o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), e o ex-governador Orestes Quércia declararam-se "independentes" e liberaram seus eleitores e militantes na próxima etapa da eleição.
"Coerentes com as posições que defendemos durante a campanha eleitoral, decidimos não apoiar nenhum dos dois candidatos, deixando porém, a decisão sobre em quem votar em aberto aos companheiros dos partidos", diz o documento assinado por Quércia, Erundina e Temer.
A coletiva convocada por eles para o anúncio foi marcada por críticas ao governo Lula, à política econômica em curso no país e aos dois candidatos.
"Durante a campanha fizemos uma análise crítica do governo federal, que há anos pune o povo brasileiro com desemprego em massa, arrocho salarial, aumento da pobreza e das desigualdades sociais", diz o documento.
Erundina disse ainda que "as duas candidaturas [Marta e Serra] não diferem na essência". "Em São Paulo, as duas candidaturas são absolutamente identificadas, não enquanto pessoas, mas em significados, que não se diferenciam na essência, e os dois representam uma política econômica de dois anos do governo FHC com continuidade aprofundada pelo governo Lula, que é uma política que não interessa a São Paulo nem ao Brasil."
Luiza Erundina, que concorreu pela coligação PSB-PMDB, ficou na quarta posição, com 3,96% (244.090 votos). Paulo Maluf, em terceiro, obteve 11,91% (734.580 votos). Paulinho, 1,4% (86.549).
José Serra venceu o primeiro turno da eleição com 477,132 mil votos a mais que Marta Suplicy (PT). O tucano terminou com 43,56% (2.686.396 votos). Marta obteve 35,82% (2.209.264 votos). A diferença entre eles foi de 7,74 pontos percentuais.
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O candidato derrotado pelo PDT, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, anunciará sua posição nesta sexta-feira. Nesta semana, ele havia dito que "ou a neutralidade ou Serra".
O primeiro a se colocar diante da disputa polarizada entre o PT, de Marta Suplicy, e o PSDB, de José Serra, foi o PSB. Aliado do governo Lula, o partido referendou apoio à prefeita. À revelia da direção nacional, a deputada Luiza Erundina, entretanto, recusou-se a ficar ao lado de Marta.
De Brasília também veio a ordem da Executiva Nacional do PP para que os integrantes do partido, inclusive o ex-prefeito Paulo Maluf, apóiem a prefeita no segundo turno. Maluf, no entanto, permanece calado.
Em nota, o presidente do PP, deputado Pedro Corrêa (PE), afirma que, como faz parte da base que sustenta o governo Lula "recomendamos ao nosso líder Paulo Maluf e aos companheiros de São Paulo o apoio à candidata do presidente Lula na maior cidade brasileira".
Em anúncio conjunto com Luiza Erundina, o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), e o ex-governador Orestes Quércia declararam-se "independentes" e liberaram seus eleitores e militantes na próxima etapa da eleição.
"Coerentes com as posições que defendemos durante a campanha eleitoral, decidimos não apoiar nenhum dos dois candidatos, deixando porém, a decisão sobre em quem votar em aberto aos companheiros dos partidos", diz o documento assinado por Quércia, Erundina e Temer.
A coletiva convocada por eles para o anúncio foi marcada por críticas ao governo Lula, à política econômica em curso no país e aos dois candidatos.
"Durante a campanha fizemos uma análise crítica do governo federal, que há anos pune o povo brasileiro com desemprego em massa, arrocho salarial, aumento da pobreza e das desigualdades sociais", diz o documento.
Erundina disse ainda que "as duas candidaturas [Marta e Serra] não diferem na essência". "Em São Paulo, as duas candidaturas são absolutamente identificadas, não enquanto pessoas, mas em significados, que não se diferenciam na essência, e os dois representam uma política econômica de dois anos do governo FHC com continuidade aprofundada pelo governo Lula, que é uma política que não interessa a São Paulo nem ao Brasil."
Luiza Erundina, que concorreu pela coligação PSB-PMDB, ficou na quarta posição, com 3,96% (244.090 votos). Paulo Maluf, em terceiro, obteve 11,91% (734.580 votos). Paulinho, 1,4% (86.549).
José Serra venceu o primeiro turno da eleição com 477,132 mil votos a mais que Marta Suplicy (PT). O tucano terminou com 43,56% (2.686.396 votos). Marta obteve 35,82% (2.209.264 votos). A diferença entre eles foi de 7,74 pontos percentuais.
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