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Boeing acusa governo francês de "desonestidade intelectual"
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da Folha Online
O diretor internacional de Desenvolvimento de Negócios da Boeing, Michael Coggins, afirmou que insinuar que os norte-americanos não vão transferir tecnologia ao Brasil na compra dos 36 caças Super-Hornet é "desonestidade intelectual" do ministro de Defesa da França, Hervé Morin, e dos franceses, informa reportagem Raphael Gomide, publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo a reportagem, ele acusa os franceses de usar o "marketing do medo" contra os EUA, porque a Boeing teria o melhor avião, "40% ou bilhões de dólares mais barato" que o Rafale, da francesa Dassault.
A Boeing não revelou o preço dos Super-Hornet, mas o dos franceses é estimado em R$ 12 bilhões.
Em visita ao Rio na terça-feira, Morin não se referiu diretamente ao avião americano, mas apresentou a transferência de tecnologia como um trunfo da França: "Fizemos uma proposta como nunca fizemos".
Segundo Coggins, é "frustrante" que essa mensagem seja difundida quando o Congresso dos EUA antecipou em seis meses a discussão e aprovou em 5 de setembro a transferência de tecnologia para o Brasil.
Leia a reportagem completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.
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Um dos motivos pelos quais o Charles De Gaulle foi construído é a incapacidade de se operar os Rafales a bordo do Sâo Paulo. Eles operariam com tamanha restrição de peso que a sua validade bélica passou a ser duvidosa. Para operá-lo com pleno potencial haveria a necessidade de se reabastecer os Rafales em vôo após a decolagem tornando sua operação mais onerosa do que já é principalmente para um caça embarcado uma vez que haveria a necessidade de outro vetor para reabastecê-lo. A única aeronave de caça embarcada cujo peso máximo de decolagem seria capaz de operar a bordo do São Paulo seria o MiG-29K mas isto exigiria uma extensa reforma no convés da embarcação eliminando inclusive a catapulta uma vez que o convés teria uma rampa como no caso do porta-aviões Almirante Kuznetoz. As primeiras versões do F-18 também poderiam operar a partir do São Paulo mas com alguma perda em relação a carga bélica ou combustível.
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