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20/10/2004
-
19h04
JANAINA LAGE
da Folha Online, do Rio
Os técnicos da Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica) concluíram hoje a visita de três dias à INB (Indústrias Nucleares do Brasil) e à CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Os especialistas vão apresentar suas avaliações às autoridades da Aiea. O relatório será concluído em 30 dias, segundo informações do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Os representantes do governo brasileiro e da Abacc (Agência Brasileiro Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares) também vão encaminhar seus comentários a superiores.
A visita dos técnicos teve o objetivo de formalizar o procedimento para a verificação de desenho da fábrica de enriquecimento de urânio que o governo está instalando em Resende, no Rio de Janeiro. Esta etapa consiste na checagem das medidas propostas no projeto com o que efetivamente foi posto em prática.
Durante as negociações, o governo brasileiro propôs melhores condições de visibilidade de tubos, válvulas e conexões, por onde entra e sai o material. A agência passou a considerar a hipótese de inspecionar a fábrica sem "acesso irrestrito" às instalações.
O principal segredo da tecnologia nacional de enriquecimento de urânio permaneceu desconhecida para os visitantes: as centrífugas. Organizadas em grupos denominados cascatas, as centrífugas brasileiras rodam sem eixo, sustentadas por campos eletromagnéticos.
Em nota divulgada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, o governo afirma que os técnicos "foram verificar in loco a consistência técnica da proposta [do governo brasileiro], baseada em princípios que visam dar todas as condições de trabalho para que a Aiea cumpra sua missão e que preservem a tecnologia brasileira, no que se refere aos segredos tecnológicos e comerciais". A proposta do governo brasileiro foi apresentada no mês passado à Aiea, em Viena.
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Relatório sobre fábrica de urânio será concluído em 30 dias, diz ministério
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da Folha Online, do Rio
Os técnicos da Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica) concluíram hoje a visita de três dias à INB (Indústrias Nucleares do Brasil) e à CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Os especialistas vão apresentar suas avaliações às autoridades da Aiea. O relatório será concluído em 30 dias, segundo informações do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Os representantes do governo brasileiro e da Abacc (Agência Brasileiro Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares) também vão encaminhar seus comentários a superiores.
A visita dos técnicos teve o objetivo de formalizar o procedimento para a verificação de desenho da fábrica de enriquecimento de urânio que o governo está instalando em Resende, no Rio de Janeiro. Esta etapa consiste na checagem das medidas propostas no projeto com o que efetivamente foi posto em prática.
Durante as negociações, o governo brasileiro propôs melhores condições de visibilidade de tubos, válvulas e conexões, por onde entra e sai o material. A agência passou a considerar a hipótese de inspecionar a fábrica sem "acesso irrestrito" às instalações.
O principal segredo da tecnologia nacional de enriquecimento de urânio permaneceu desconhecida para os visitantes: as centrífugas. Organizadas em grupos denominados cascatas, as centrífugas brasileiras rodam sem eixo, sustentadas por campos eletromagnéticos.
Em nota divulgada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, o governo afirma que os técnicos "foram verificar in loco a consistência técnica da proposta [do governo brasileiro], baseada em princípios que visam dar todas as condições de trabalho para que a Aiea cumpra sua missão e que preservem a tecnologia brasileira, no que se refere aos segredos tecnológicos e comerciais". A proposta do governo brasileiro foi apresentada no mês passado à Aiea, em Viena.
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