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Jobim minimiza declarações de Chávez sobre guerra e defende inclusão da Venezuela em bloco
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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Nelson Jobim (Defesa) minimizou nesta terça-feira as declarações do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de que os líderes militares de seu país devem estar preparados para a "guerra". Para o ministro, o mal-estar entre Chávez e a Colômbia não deve representar um empecilho para que o Senado vote a inclusão da Venezuela no Mercosul.
Na avaliação do ministro, o clima de tensão na região não deve ampliar e faz parte da "retórica do continente". "[A declaração] poderá haver uma reação por parte de setores do Senado, mas eu creio que nós devemos aceitar a Venezuela participar do Mercosul porque é sempre estar junto do que estar distante. Não creio que tensão vá aumentar. Tensão faz parte da retórica do continente", afirmou.
Jobim disse que não acredita em uma guerra na América do Sul e que o governo brasileiro defende o entendimento. "O Brasil age com moderação, não creio que vá acontecer coisa alguma. Há toda uma questão de disputas internas que fazem com que o anúncio de situações externas viabilizem modificações internas, mas nós cremos que tudo isso pode ser resolvido com diálogo, conversação e a posição do Brasil é sempre de moderação", afirmou
A oposição trabalha para adiar a votação do protocolo de adesão até que haja um compromisso do governo venezuelano de que não há uma "situação de guerra" no continente. DEM e PSDB temem que Chávez, no comando da Venezuela, traga instabilidade à democracia no Mercosul --por isso são contrários à aprovação da matéria.
Os lideres governistas devem discutir na noite de hoje se levam ou não o projeto ao plenários. Senadores da base aliada governista reconhecem que terão "dificuldades" para discutir o protocolo de adesão esta semana logo depois que Chávez fez declarações favoráveis à guerra no continente americano.
Chávez afirmou neste domingo que os líderes militares devem estar preparados "para a guerra" e pediu aos cidadãos que "defendam a pátria" contra futuros ataques que poderiam ser orquestrados pelos Estados Unidos através da Colômbia.
"Não vamos perder um dia na nossa principal missão: nos preparar para a guerra e ajudar as pessoas a se preparar para a guerra", afirmou. "Senhor comandante da guarnição militar, batalhões da milícia, treinemos. Estudantes revolucionários, trabalhadores, mulheres: todos prontos para defender esta terra sagrada chamada Venezuela", acrescentou.
Chávez, criticando novamente o acordo militar assinado nos últimos dias entre os EUA e a Colômbia, pediu o seu colega americano Barack Obama que evite cair na tentação de uma agressão contra a Venezuela.
"Senhor presidente Obama, não vá cometer o erro de realizar uma agressão contra a Venezuela através da Colômbia [...] Porque nós estamos prontos para qualquer coisa e a Venezuela não é nem nunca vai ser uma colônia ianque."
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Chávez põe Exército para fiscalizar preços e ameaça confiscar lojas
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Sarney, Sarney, corre lá. Nessa estória de caçar boi no pasto e arregimentar fiscalas você é campeão !
Vamos vender tecnologia do congelamento de preços.
Ei, ei, sindicalistas brasilenhos, vão pra lá também para ensinar os empresarios de lá como comprar greves trabalhistas até que o congelamento termine. Nisso também somos experts.
Lembro-me das inúmeras taxas de câmbio que "inventamos". Dolar café, dólar petróleo, dolar turismo, dólar cabo, dólar papel de imprensa.
Viche.
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Você siferrô. Que baita inflação, hein ?
Cadê o petróleo que tanta grana lhe trouxe ?
Cadê a fanfarronice ?
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Palhaço - (Herivelto Martins e Benedito Lacerda)
"Eu assisti de camarote o teu fracasso
Palhaço, palhaço
Quem gargalha demais,
Sem pensar no que faz
Quase nunca termina em paz.
No livro de registros desta vida
Numa página perdida
O seu nome há de ficar
Registram-se fracassos,
Esquecem-se os palhaços
Que o mundo continua a gargalhar"
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