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25/10/2004
-
19h44
da Folha Online
A candidata a reeleição em São Paulo, Marta Suplicy (PT), afirmou hoje que a prisão do publicitário Duda Mendonça, que coordena sua campanha, "é página virada".
Preso em flagrante na semana passada por participar de uma rinha de galos, ele foi indiciado por formação de quadrilha, apologia ao crime e maus-tratos contra animais. A Justiça concedeu na sexta-feira liberdade provisória ao publicitário.
Nesta segunda-feira, Marta negou ter feito uma pesquisa para avaliar o impacto político do episódio em sua campanha. "Não fiz [sondagem]. É um episódio pessoal dele, é página virada. Minha campanha está 'a toda' na rua, tentando ganhar a eleição, o que é possível", disse, em entrevista ao telejornal "SPTV 2ª edição", da Rede Globo.
A prefeita licenciada também voltou a criticar o adversário, José Serra (PSDB), por "sentar na cadeira" antes da eleição. "Você não pode sentar na cadeira antes de ter ganho. Lembro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando foi candidato a prefeito de São Paulo, ele sentou na cadeira, fez planos e depois ganhou o Jânio Quadros."
Questionada se a cidade está preparada para enfrentar a época de chuvas no verão, Marta disse que São Paulo está melhor, mas ainda corre riscos. Disse ter feito sete piscinões na cidade e também citou o governo Geraldo Alckmin (PSDB), ao falar da melhora nas proximidades do córrego Pirajussara (zona oeste).
"Está melhor do que estava, mas ainda corre riscos, porque, como disse outro dia, prefeito não é Deus. Nós fizemos mais sete piscinões na cidade que é o mesmo das gestões anteriores Maluf [1993-96] e Pitta [1997-2000]. Em três anos, nós fizemos sete também, o que é um esforço gigantesco."
Marta afirmou ainda que entregou um plano ao ministro Guido Mantega (Planejamento), chamado Drenos, "para poder realmente poder fazer uma mudança quanto a isso". O custo do programa é de cerca de US$ 600 milhões. Os recursos seriam de um empréstimo do Banco Mundial.
"Nós vamos ter isso aprovado [o empréstimo]. Porque do contrário todo ano teremos essa situação, melhora aqui, melhora ali."
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Marta diz que prisão de Duda Mendonça é "página virada"
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A candidata a reeleição em São Paulo, Marta Suplicy (PT), afirmou hoje que a prisão do publicitário Duda Mendonça, que coordena sua campanha, "é página virada".
Preso em flagrante na semana passada por participar de uma rinha de galos, ele foi indiciado por formação de quadrilha, apologia ao crime e maus-tratos contra animais. A Justiça concedeu na sexta-feira liberdade provisória ao publicitário.
Nesta segunda-feira, Marta negou ter feito uma pesquisa para avaliar o impacto político do episódio em sua campanha. "Não fiz [sondagem]. É um episódio pessoal dele, é página virada. Minha campanha está 'a toda' na rua, tentando ganhar a eleição, o que é possível", disse, em entrevista ao telejornal "SPTV 2ª edição", da Rede Globo.
A prefeita licenciada também voltou a criticar o adversário, José Serra (PSDB), por "sentar na cadeira" antes da eleição. "Você não pode sentar na cadeira antes de ter ganho. Lembro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando foi candidato a prefeito de São Paulo, ele sentou na cadeira, fez planos e depois ganhou o Jânio Quadros."
Questionada se a cidade está preparada para enfrentar a época de chuvas no verão, Marta disse que São Paulo está melhor, mas ainda corre riscos. Disse ter feito sete piscinões na cidade e também citou o governo Geraldo Alckmin (PSDB), ao falar da melhora nas proximidades do córrego Pirajussara (zona oeste).
"Está melhor do que estava, mas ainda corre riscos, porque, como disse outro dia, prefeito não é Deus. Nós fizemos mais sete piscinões na cidade que é o mesmo das gestões anteriores Maluf [1993-96] e Pitta [1997-2000]. Em três anos, nós fizemos sete também, o que é um esforço gigantesco."
Marta afirmou ainda que entregou um plano ao ministro Guido Mantega (Planejamento), chamado Drenos, "para poder realmente poder fazer uma mudança quanto a isso". O custo do programa é de cerca de US$ 600 milhões. Os recursos seriam de um empréstimo do Banco Mundial.
"Nós vamos ter isso aprovado [o empréstimo]. Porque do contrário todo ano teremos essa situação, melhora aqui, melhora ali."
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