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15/11/2004
-
11h53
da Folha Online
O ex-deputado federal baiano João Alves, 85, está sendo velado no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, em Salvador (BA). Ele morreu ontem, vítima de um câncer pulmonar.
Alves ficou conhecido pelo seu envolvimento com a máfia dos Anões do Orçamento na década de 90.
O enterro do ex-deputado está marcado para as 17h desta segunda-feira.
O ex-parlamentar estava internado há duas semanas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Português com um quadro de retenção de líquido nos pulmões.
Máfia dos anões
João Alves ficou conhecido como um dos "anões" do escândalo de roubo de recursos do orçamento da União, em 1993. Na época ele pertencia ao PPR (hoje PP).
A CPI do Orçamento descobriu um esquema envolvendo o então deputado federal e "laranjas" que atuavam em seu nome.
Ele renunciou no dia 25 de março de 1994 para escapar da cassação e da perda de direitos políticos, mas não voltou a se candidatar.
Para justificar o seu alto padrão de vida, alegava ser um ganhador contumaz de loterias --teriam sido 221 prêmios.
Na época a CPI do Orçamento cassou os mandatos de seis deputados: Ibsen Pinheiro (RS), Carlos Benevides (CE), Fábio Raunheitti (RJ), Feres Nader (suplente, RJ), Raquel Cândido (RO) e José Geraldo Ribeiro (MG). Ibsen Pinheiro foi inocentado em 1999 pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Leia mais
Entenda o caso dos anões do Orçamento
Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Alves
Ex-deputado João Alves é velado na Bahia
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O ex-deputado federal baiano João Alves, 85, está sendo velado no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, em Salvador (BA). Ele morreu ontem, vítima de um câncer pulmonar.
Alves ficou conhecido pelo seu envolvimento com a máfia dos Anões do Orçamento na década de 90.
O enterro do ex-deputado está marcado para as 17h desta segunda-feira.
O ex-parlamentar estava internado há duas semanas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Português com um quadro de retenção de líquido nos pulmões.
Máfia dos anões
João Alves ficou conhecido como um dos "anões" do escândalo de roubo de recursos do orçamento da União, em 1993. Na época ele pertencia ao PPR (hoje PP).
A CPI do Orçamento descobriu um esquema envolvendo o então deputado federal e "laranjas" que atuavam em seu nome.
Ele renunciou no dia 25 de março de 1994 para escapar da cassação e da perda de direitos políticos, mas não voltou a se candidatar.
Para justificar o seu alto padrão de vida, alegava ser um ganhador contumaz de loterias --teriam sido 221 prêmios.
Na época a CPI do Orçamento cassou os mandatos de seis deputados: Ibsen Pinheiro (RS), Carlos Benevides (CE), Fábio Raunheitti (RJ), Feres Nader (suplente, RJ), Raquel Cândido (RO) e José Geraldo Ribeiro (MG). Ibsen Pinheiro foi inocentado em 1999 pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
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