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24/11/2004
-
21h08
ADRIANA CHAVES
da Agência Folha
O empresário de jogos Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, confirmou hoje, em depoimento à Promotoria de Anápolis (GO), sua acusação de que o deputado André Luiz (PMDB-RJ) pediu R$ 4 milhões dele para livrá-lo das denúncias apuradas pela CPI da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) na Assembléia Legislativa fluminense.
Segundo o promotor de Justiça Luís Fernando Ferreira de Abreu, o empresário disse ter uma fita em VHS registrando a proposta, mas afirmou não ter tido participação direta na negociação. Seu advogado teria recebido um telefonema do deputado para negociar e os dois teriam se reunido três vezes na casa de Cachoeira.
Ainda de acordo com o depoimento, o empresário e amigo de Cacheira, Alexandre Chaves Ribeiro, e o jornalista Jairo Martins de Souza também estiveram presentes aos encontros e gravaram as conversas. As duas testemunhas também foram ouvidas por Abreu e os depoimentos serão encaminhados até sexta-feira ao Ministério Público do Rio, responsável pelas investigações.
"Apesar de não apresentarem novidades, os três oficializaram as denúncias que vinham sendo veiculadas e deram alguns detalhes. Cachoeira falou que as conversas foram gravadas para sua segurança e defesa", disse Abreu.
O promotor destacou também que agora Ribeiro e Souza passam oficialmente a ser testemunhas. "A fita será periciada e pode até ser descartada pela Justiça, mas eles declararam ter presenciado os encontros com o deputado, que insistiu muito na negociação para retirar as acusações de Cachoeira da CPI da Loterj."
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Cachoeira confirma à Promotoria acusações contra o deputado André Luiz
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da Agência Folha
O empresário de jogos Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, confirmou hoje, em depoimento à Promotoria de Anápolis (GO), sua acusação de que o deputado André Luiz (PMDB-RJ) pediu R$ 4 milhões dele para livrá-lo das denúncias apuradas pela CPI da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) na Assembléia Legislativa fluminense.
Segundo o promotor de Justiça Luís Fernando Ferreira de Abreu, o empresário disse ter uma fita em VHS registrando a proposta, mas afirmou não ter tido participação direta na negociação. Seu advogado teria recebido um telefonema do deputado para negociar e os dois teriam se reunido três vezes na casa de Cachoeira.
Ainda de acordo com o depoimento, o empresário e amigo de Cacheira, Alexandre Chaves Ribeiro, e o jornalista Jairo Martins de Souza também estiveram presentes aos encontros e gravaram as conversas. As duas testemunhas também foram ouvidas por Abreu e os depoimentos serão encaminhados até sexta-feira ao Ministério Público do Rio, responsável pelas investigações.
"Apesar de não apresentarem novidades, os três oficializaram as denúncias que vinham sendo veiculadas e deram alguns detalhes. Cachoeira falou que as conversas foram gravadas para sua segurança e defesa", disse Abreu.
O promotor destacou também que agora Ribeiro e Souza passam oficialmente a ser testemunhas. "A fita será periciada e pode até ser descartada pela Justiça, mas eles declararam ter presenciado os encontros com o deputado, que insistiu muito na negociação para retirar as acusações de Cachoeira da CPI da Loterj."
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