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30/11/2004
-
15h00
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP), manifestou apoio nesta terça-feira à carta da bancada do PMDB no Senado pedindo o adiamento da convenção nacional do partido, marcada para o dia 12 de dezembro. O documento é assinado por 20 dos 22 senadores do partido.
"Estou engajado nessa motivação de adiarmos a convenção por que eu acho que ela é importante não somente para o partido,como para o governo e para o país", afirmou Sarney.
Sarney afirmou que a convenção só traz discórdia dentro do PMDB. Segundo ele, não houve prazo ainda para que as "coisas fossem melhor sedimentadas dentro do partido".
"A convenção trará um sério problema partidário. Eu acho que é necessário adiarmos a convenção porque é a única maneira de nós podermos evitar uma grande crise no PMDB", afirmou Sarney.
A carta da bancada peemedebista classifica a convenção nacional como "inoportuna e incoerente" com o momento nacional e avalia que, independentemente do resultado, o PMDB sairá dividido da convenção.
"O PMDB até agora cumpriu um destacado papel na sustentação congressual e na manutenção da governabilidade do País. Pode até deixar de fazê-lo, mas teria de dar uma explicação aceitável para a opinião pública que, certamente, não entenderia um gesto extremo de ruptura repentina", afirma a carta.
O documento lembra que o PMDB tem como característica a pluralidade de correntes e a diversidade de opiniões e que, o ideal, seria que a legenda continuasse dando demonstrações de equilíbrio e espírito público, sobretudo no Congresso.
Segundo informações da assessoria do partido, o líder do PMDB na Câmara, deputado José Borba (PR), também estaria recolhendo assinaturas para endossar o documento.
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Sarney defende adiamento da decisão PMDB sobre apoio ao governo
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP), manifestou apoio nesta terça-feira à carta da bancada do PMDB no Senado pedindo o adiamento da convenção nacional do partido, marcada para o dia 12 de dezembro. O documento é assinado por 20 dos 22 senadores do partido.
"Estou engajado nessa motivação de adiarmos a convenção por que eu acho que ela é importante não somente para o partido,como para o governo e para o país", afirmou Sarney.
Sarney afirmou que a convenção só traz discórdia dentro do PMDB. Segundo ele, não houve prazo ainda para que as "coisas fossem melhor sedimentadas dentro do partido".
"A convenção trará um sério problema partidário. Eu acho que é necessário adiarmos a convenção porque é a única maneira de nós podermos evitar uma grande crise no PMDB", afirmou Sarney.
A carta da bancada peemedebista classifica a convenção nacional como "inoportuna e incoerente" com o momento nacional e avalia que, independentemente do resultado, o PMDB sairá dividido da convenção.
"O PMDB até agora cumpriu um destacado papel na sustentação congressual e na manutenção da governabilidade do País. Pode até deixar de fazê-lo, mas teria de dar uma explicação aceitável para a opinião pública que, certamente, não entenderia um gesto extremo de ruptura repentina", afirma a carta.
O documento lembra que o PMDB tem como característica a pluralidade de correntes e a diversidade de opiniões e que, o ideal, seria que a legenda continuasse dando demonstrações de equilíbrio e espírito público, sobretudo no Congresso.
Segundo informações da assessoria do partido, o líder do PMDB na Câmara, deputado José Borba (PR), também estaria recolhendo assinaturas para endossar o documento.
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