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02/12/2004
-
09h08
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A versão que o advogado do fazendeiro Adriano Chafik Luedy, 37, dá para a chacina do último dia 20 em Felisburgo (MG), em que cinco sem-terra morreram e 13 ficaram feridos, é a de que os "peões" que o acompanhavam agiram em sua defesa, quando ele tentava impedir a "progressão" do acampamento em sua terra.
O advogado Fábio Rogério de Souza negociou anteontem com a polícia de São Paulo a entrega de Luedy, que estava foragido.
Nas imediações de um flat na zona sul da capital paulista, por volta das 18h, a polícia prendeu o fazendeiro, que na tarde de ontem já estava em Minas.
"Nesse fatídico dia [do confronto], ele [Luedy], como não tinha o respaldo do poder público para frear esse progresso na invasão do movimento, foi pessoalmente, no carro dele, sem capuz, até o local. O que ele não esperava aconteceu: o pessoal [sem-terra] foi para cima dele, desferiu inclusive um golpe de foice no peito dele, e isso desencadeou confronto", disse.
O grupo de sem-terra invadiu a fazenda, de 708 hectares, em 2002. O governo de Minas Gerais tenta reaver a propriedade alegando ser terra devoluta.
Souza negou que Luedy tenha contratado pistoleiros. Um policial que acompanhou o depoimento, mas não se identificou, disse que o fazendeiro admitiu ter participado da ação e que chegou a disparar sua arma no confronto.
Além do fazendeiro, outros cinco suspeitos estão presos. Ainda são procurados mais quatros. O secretário especial de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, aprovou a prisão.
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Fazendeiro acusado de morte de sem-terras disse não ter planejado morte de ninguém
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Adriano Chafik Luedy
Advogado de Adriano Luedy diz que "peões" reagiram aos sem-terra
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A versão que o advogado do fazendeiro Adriano Chafik Luedy, 37, dá para a chacina do último dia 20 em Felisburgo (MG), em que cinco sem-terra morreram e 13 ficaram feridos, é a de que os "peões" que o acompanhavam agiram em sua defesa, quando ele tentava impedir a "progressão" do acampamento em sua terra.
O advogado Fábio Rogério de Souza negociou anteontem com a polícia de São Paulo a entrega de Luedy, que estava foragido.
Nas imediações de um flat na zona sul da capital paulista, por volta das 18h, a polícia prendeu o fazendeiro, que na tarde de ontem já estava em Minas.
"Nesse fatídico dia [do confronto], ele [Luedy], como não tinha o respaldo do poder público para frear esse progresso na invasão do movimento, foi pessoalmente, no carro dele, sem capuz, até o local. O que ele não esperava aconteceu: o pessoal [sem-terra] foi para cima dele, desferiu inclusive um golpe de foice no peito dele, e isso desencadeou confronto", disse.
O grupo de sem-terra invadiu a fazenda, de 708 hectares, em 2002. O governo de Minas Gerais tenta reaver a propriedade alegando ser terra devoluta.
Souza negou que Luedy tenha contratado pistoleiros. Um policial que acompanhou o depoimento, mas não se identificou, disse que o fazendeiro admitiu ter participado da ação e que chegou a disparar sua arma no confronto.
Além do fazendeiro, outros cinco suspeitos estão presos. Ainda são procurados mais quatros. O secretário especial de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, aprovou a prisão.
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