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06/12/2004
-
09h38
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
Pela primeira vez o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) será interrogado judicialmente hoje sobre o envio não declarado de dólares para o exterior. A orientação dos advogados é para que ele não deixe de responder as perguntas da juíza da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Sílvia Maria Rocha.
Até hoje, o ex-prefeito, sempre que ouvido pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público, recorria ao direito constitucional de falar somente em juízo.
No interrogatório, Maluf deverá ser questionado principalmente sobre a acusação que pesa contra ele por crime de evasão de divisas (envio ilegal de dinheiro para o exterior). Isso porque a Procuradoria da República dividiu as acusações contra o ex-prefeito em duas ações penais que, mais para frente, deverão ser juntadas.
A acusação do primeiro processo é por evasão de divisas --e é sobre isso que Maluf terá de falar hoje. Sobre a segunda ação, na qual Maluf foi denunciado sob acusação de lavagem de dinheiro, evasão de divisas (na condição de co-réu) e formação de quadrilha, ele só será interrogado em março.
Além de Maluf, são réus no processo penal por lavagem de dinheiro o filho Flávio, a mulher dele, Jacquelline, a filha Lígia, e o marido dela, Maurílio Curi.
Todos foram obrigados a entregar seus passaportes como garantia de que não sairão do país.
Segundo o Ministério Público, os Maluf movimentaram cerca de US$ 446 milhões na Suíça de forma não declarada no Brasil. O ex-prefeito afirma não ter contas fora do país e se diz perseguido politicamente.
Em sua defesa, costuma dizer que já foi perseguido no passado pelo caso Frangogate (foi acusado de favorecer uma empresa da família dele em contratos municipais). Em primeira instância, a Justiça considerou Maluf inocente e condenou o Ministério Público, que recorreu da decisão, a pagar as custas do processo.
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Procurador diz que Maluf "admitiu negando" o envio de dinheiro ao exterior
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Maluf vai prestar depoimento hoje sobre acusação de evasão de divisas
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da Folha de S.Paulo
Pela primeira vez o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) será interrogado judicialmente hoje sobre o envio não declarado de dólares para o exterior. A orientação dos advogados é para que ele não deixe de responder as perguntas da juíza da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Sílvia Maria Rocha.
Até hoje, o ex-prefeito, sempre que ouvido pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público, recorria ao direito constitucional de falar somente em juízo.
No interrogatório, Maluf deverá ser questionado principalmente sobre a acusação que pesa contra ele por crime de evasão de divisas (envio ilegal de dinheiro para o exterior). Isso porque a Procuradoria da República dividiu as acusações contra o ex-prefeito em duas ações penais que, mais para frente, deverão ser juntadas.
A acusação do primeiro processo é por evasão de divisas --e é sobre isso que Maluf terá de falar hoje. Sobre a segunda ação, na qual Maluf foi denunciado sob acusação de lavagem de dinheiro, evasão de divisas (na condição de co-réu) e formação de quadrilha, ele só será interrogado em março.
Além de Maluf, são réus no processo penal por lavagem de dinheiro o filho Flávio, a mulher dele, Jacquelline, a filha Lígia, e o marido dela, Maurílio Curi.
Todos foram obrigados a entregar seus passaportes como garantia de que não sairão do país.
Segundo o Ministério Público, os Maluf movimentaram cerca de US$ 446 milhões na Suíça de forma não declarada no Brasil. O ex-prefeito afirma não ter contas fora do país e se diz perseguido politicamente.
Em sua defesa, costuma dizer que já foi perseguido no passado pelo caso Frangogate (foi acusado de favorecer uma empresa da família dele em contratos municipais). Em primeira instância, a Justiça considerou Maluf inocente e condenou o Ministério Público, que recorreu da decisão, a pagar as custas do processo.
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