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10/12/2004
-
12h40
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O presidente nacional do PV, José Luiz de França Penna, confirmou hoje que a direção do partido decidiu, por unanimidade, pela desfiliação do deputado estadual Alessandro Calazans, que pode ter seu mandato cassado pela Assembléia Legislativa do Rio.
Calazans estava afastado do PV em razão das suspeitas de ter negociado propina para retirar o nome do empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, do relatório final da CPI da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro).
Nesta sexta-feira, Calazans apresenta sua defesa à Mesa Diretora da Assembléia do Rio. A Mesa pode decidir pela suspensão do mandato do deputado ou pela abertura do processo de cassação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A deputada estadual Cidinha Campos (PDT) apresentou novas denúncias envolvendo o nome de Calazans com a chamada máfia dos combustíveis.
A decisão pela expulsão de Calazans do partido recebeu 26 votos, o que, segundo Penna, não representa toda a Executiva Nacional do partido, mas significa "uma maioria folgada". De acordo com o presidente do PV, o suposto envolvimento do deputado em escândalos foi a "gota d'água".
O principal motivo que levou à expulsão de Calazans, no entanto, foi não ter seguido a orientação do partido na campanha eleitoral de 2004. O PV apoiou o prefeito reeleito César Maia (PFL), mas Calazans apoiou o bispo Marcelo Crivela (PL).
Outro lado
Calazans disse que havia entrgue o pedido de desfiliação antes de o partido decidir expulsá-lo. O documento teria sido entregue em sua zona eleitoral, em Nilópolis (Baixada Fluminense).
O deputado afirmou que chegou a elaborar a defesa para ser apresentada ao partido, mas voltou atrás. "Percebi que uma parcela da Executiva Nacional não merece a minha confiança e que não tenho condições políticas de conviver com o atual presidente do PV aqui [Alfredo Sirkis]."
Ele também descartou a filiação a qualquer outro partido durante o processo de investigação. "Vou ficar sem partido para não ter preocupações partidárias por enquanto."
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Assembléia do Rio abre processo de cassação contra Calazans
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Leia o que já foi publicado sobre a CPI da Loterj
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PV expulsa deputado Calazans, que apresenta defesa na Assembléia do Rio
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da Folha Online, no Rio
O presidente nacional do PV, José Luiz de França Penna, confirmou hoje que a direção do partido decidiu, por unanimidade, pela desfiliação do deputado estadual Alessandro Calazans, que pode ter seu mandato cassado pela Assembléia Legislativa do Rio.
Calazans estava afastado do PV em razão das suspeitas de ter negociado propina para retirar o nome do empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, do relatório final da CPI da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro).
Nesta sexta-feira, Calazans apresenta sua defesa à Mesa Diretora da Assembléia do Rio. A Mesa pode decidir pela suspensão do mandato do deputado ou pela abertura do processo de cassação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A deputada estadual Cidinha Campos (PDT) apresentou novas denúncias envolvendo o nome de Calazans com a chamada máfia dos combustíveis.
A decisão pela expulsão de Calazans do partido recebeu 26 votos, o que, segundo Penna, não representa toda a Executiva Nacional do partido, mas significa "uma maioria folgada". De acordo com o presidente do PV, o suposto envolvimento do deputado em escândalos foi a "gota d'água".
O principal motivo que levou à expulsão de Calazans, no entanto, foi não ter seguido a orientação do partido na campanha eleitoral de 2004. O PV apoiou o prefeito reeleito César Maia (PFL), mas Calazans apoiou o bispo Marcelo Crivela (PL).
Outro lado
Calazans disse que havia entrgue o pedido de desfiliação antes de o partido decidir expulsá-lo. O documento teria sido entregue em sua zona eleitoral, em Nilópolis (Baixada Fluminense).
O deputado afirmou que chegou a elaborar a defesa para ser apresentada ao partido, mas voltou atrás. "Percebi que uma parcela da Executiva Nacional não merece a minha confiança e que não tenho condições políticas de conviver com o atual presidente do PV aqui [Alfredo Sirkis]."
Ele também descartou a filiação a qualquer outro partido durante o processo de investigação. "Vou ficar sem partido para não ter preocupações partidárias por enquanto."
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