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Coordenador do MST diz que instalação de CPI não muda estratégia de atuação
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da Agência Brasil
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) não pretende mudar sua estratégia de atuação, baseada na ocupação de terras, por conta da CPI instalada ontem no Congresso para investigar o repasse de recursos de organizações não governamentais para o movimento.
"Nós queremos aproveitar a CPI para fazer um grande debate público sobre os problemas de áreas da reforma agrária. É por isso que o MST continua com o mesmo planejamento de luta para o próximo ano", afirmou o integrante da coordenação nacional do MST João Paulo Rodrigues, depois de participar do lançamento do relatório Direitos Humanos no Brasil.
Ele disse que o movimento quer que a CPI inicie os trabalhos o "quanto antes" para que o assunto possa ser resolvido e retirado de pauta. "O quanto antes ela [a CPI] se resolver, é muito melhor para nós do que ficar essa pauta permanente na imprensa."
Rodrigues reafirmou que o movimento não tem medo "do que possa ser encontrado pela CPI".
O líder do MST também criticou a atuação do governo federal em relação à reforma agrária. "O governo Lula teve assuntos que avançaram com muita contundência, assuntos importantes. Mas teve assuntos que foram um desastre e a reforma agrária é um desses que não avançou em nada."
Segundo Rodrigues, a falta de sucesso no processo de redistribuição de terras ocorre por uma "decisão política e um compromisso do governo com setores do agronegócio e até mesmo com o latifúndio improdutivo".
Por isso, o movimento pretende se organizar no próximo ano para cobrar promessas que teriam sido feitas pelo governo. "No último ano do governo Lula, queremos cobrar os compromissos e as promessas feitas para melhorar as condições de vida nos assentamentos."
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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